
O MP acusa Camila Marodim de violar a tornozeleira eletr�nica, deixando o aparelho, por nove vezes, sem bateria, e tamb�m ultrapassou, seis vezes, os limites do per�metro monitorado. De acordo com a defesa da trafigata, essas viola��es foram uma " busca fren�tica" da acusada para se manter viva, levando em considera��o o atentado que a mesma sofreu em janeiro deste ano, quando, chegando em casa, atiraram diversas vezes contra ela, que conseguiu fugir sem ferimentos.

O juiz S�rgio Bernardinetti acatou o pedido do Minist�rio P�blico e afirmou que, para al�m de proteger a sociedade da decis�o do Tribunal de Justi�a de conceder a domiciliar, que foi desobedecida, a pris�o preventiva tamb�m "servir� para proteger a pr�pria investigada, que estar� em seguran�a no estabelecimento prisional apropriado, sem riscos para sua vida ou integridade f�sica, o que, em liberdade, comprovadamente n�o ocorre".
Camila est� presa na Delegacia de Piraquara, na Regi�o Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenci�ria Feminina do Paran�. Ela � acusada de chefiar uma organiza��o criminosa, composta por mais de 30 pessoas, incluindo um adolescente, de tr�fico de drogas, que lavou dinheiro ao mascarar o patrim�nio de ve�culos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milh�es.
