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Estado de Minas CRIME

Personal trainer levava vida dupla e sonegou R$ 13 milh�es em impostos

Durante a semana, Kayo Rhuan Alves dava aulas em academia no DF e dirigia carros simples. Aos s�bados e domingos, virava 'milion�rio' e ostentava ve�culos caros


10/03/2022 09:11

personal levava uma vida dupla e ostentava em carros de luxo
Personal levava uma vida dupla e ostentava em carros de luxo (foto: Reprodu��o/Rede social)


Alvo de uma opera��o da Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF), o personal trainer Kayo Rhuan Paulista Alves, 35 anos, foi preso, nesta ter�a-feira (8/3), acusado de sonegar mais de R$ 13 milh�es em impostos. Natural de Una� (MG), o homem levava uma vida dupla na capital federal. Durante a semana, de segunda-feira a sexta-feira, era trabalhador comum e dava aulas em uma academia no Noroeste, �rea nobre de Bras�lia. Aos s�bados e domingos, assumia a faceta milion�ria e ostentava com carr�es importados.

Ao longo das investiga��es conduzidas pelo Departamento De Combate � Corrup��o e ao Crime Organizado (Decor) e a 16ª Delegacia de Pol�cia (Planaltina), ficou constatado que Kayo gerou um preju�zo milion�rio aos cofres p�blicos, com o uso de documentos falsos entre 2012 e 2015. Em novembro de 2020, o personal abriu uma micro-empresa, com capital social de R$ 5 mil, na Asa Norte.

O investigado, de 35 anos, usou documento falso entre 2012 e 2015, para abrir uma empresa de comercializa��o de gr�os na regi�o rural do Parano� e praticou v�rios crimes ao sonegar impostos devidos ao Distrito Federal.

Segundo a apura��o policial, Kayo tamb�m tem uma empresa de comercializa��o de gr�os na regi�o rural do Parano�. Nesta ter�a-feira, a PCDF cumpriu dois mandados de pris�o preventiva, sendo um para cada nome utilizado pelo investigado. Ao ser cobrado judicialmente pelo DF, o personal teria sumido e n�o foi mais localizado, deixando um rombo nas finan�as da capital. Por esse motivo, a Justi�a expediu o primeiro mandado de pris�o.

O Correio esteve na academia onde o personal ministrava aulas, na CRNW 510 do Noroeste, e conversou com a gerente do estabelecimento. A mulher contou que Kayo era personal externo, ou seja, n�o era contratado pela academia e s� usava o local para dar aulas aos pr�prios alunos. “N�s nunca desconfiamos de nada, at� porque ele n�o tinha v�nculo com a empresa. O que n�s est�vamos esperando era de que algum familiar pudesse nos dar, ao menos, uma explica��o, mas at� agora nada”, disse, em anonimato.

Pris�o

Nos fins de semana de ostenta��o, Kayo Rhuan Paulista Alves gostava de dirigir uma Range Rover, avaliada em mais de R$ 300 mil. Com as novas informa��es obtidas pelos policiais, foi poss�vel a expedi��o de outro mandado de pris�o preventiva para o segundo nome utilizado pelo investigado. No Instagram, Kayo tinha tr�s contas diferentes. Uma delas, com o sobrenome escrito “Ruan”.

O investigado, de 35 anos, usou documento falso entre 2012 e 2015, para abrir uma empresa de comercializa��o de gr�os na regi�o rural do Parano� e praticou v�rios crimes ao sonegar impostos devidos ao Distrito Federal.
O investigado, de 35 anos, usou documento falso entre 2012 e 2015, para abrir uma empresa de comercializa��o de gr�os na regi�o rural do Parano� e praticou v�rios crimes ao sonegar impostos devidos ao Distrito Federal.
(foto: PCDF)
Os investigadores tamb�m cumpriram um mandado de busca e apreens�o na casa do suspeito, no Lago Norte. No local, foram encontrados e apreendidos documentos para instruir a investiga��o criminal. A a��o policial possibilitar� o julgamento pelos crimes praticados pelo acusado e tamb�m ir� proporcionar a cobran�a dos d�bitos tribut�rios milion�rios pelo GDF.

Senten�a

Em 2008, Kayo conduzia um Corsa, quando foi preso depois de invadir uma faixa em que estava uma viatura da PMDF e dirigir pela contram�o, em local proibido, no Gama. � �poca, o personal n�o quis se manifestar no processo administrativo instaurado e deixou de custear os preju�zos. Na decis�o, o juiz considerou que o r�u agiu de forma imprudente e negligente. Em fun��o disso, Kayo foi condenado a ressarcir R$ 9,7 mil ao DF.


A reportagem tenta contato com a defesa do acusado. O espa�o permanece aberto para manifesta��es.


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