Moradores de �guas Claras se mobilizam para expulsar agressor de s�ndico

Moradores e s�ndicos de de �guas Claras buscam uma forma de expulsar Henrique Paulo Sampaio Campos, 49 anos, do condom�nio Luna Park, pela agress�o ao jornalista Wahby Khalil, que � s�ndico do Luna. Um abaixo-assinado publicado no perfil da rede social da Associa��o de Moradores de �guas Claras (AMAC), nesta quarta-feira (23), pede assinaturas pela sa�da do morador, que � personal trainer. A frente � liderada pelo subs�ndico do condom�nio onde a agress�o ocorreu, Marcos Laterza, que conversou com o Correio sobre o andamento processual.

Ele conta como est� a repercuss�o entre os moradores do edif�cio: "Os moradores do pr�dio ainda se sentem com medo e j� teve at� quem se mudou. Os funcion�rios seguem se sentindo intimidados", declara. O documento que referenda a expuls�o do professor de artes marciais j� conta com mais de 140 assinaturas.

Laterza aguarda pela recupera��o do s�ndico titular para a realiza��o de uma assembleia condominial. "Vamos realizar essa reuni�o com os moradores provavelmente daqui a 10 ou 15 dias. Ela s� ocorrer� com a presen�a do Khalil, pois ele tem todos os fatos a seu favor. Foi cogitado que eu liderasse essa assembleia antes, que estava prevista para essa segunda-feira (21), mas preferi esperar pela volta dele", conta.

Em nota de rep�dio, o presidente da Comiss�o Nacional de Direito Condominial Anderson Machado refor�ou a uni�o pela causa. "� inadmiss�vel que ainda haja esse tipo de agress�o em condom�nios, n�o s� esse caso, como outras agress�es que tenham ocorrido a s�ndicos Brasil afora. Ent�o, na condi��o de comiss�o e membros, vou ajudar e orientar os demais s�ndicos e orientadores no que precisarem em rela��o a evitar esses atos de agress�es", afirma.

Na manh� desta quinta-feira (24/3), o s�ndico interino se encontrou com o titular, que est� em recupera��o e sofrendo com dores de cabe�a. "Fiquei feliz de v�-lo melhorar, ele tem se recuperado bem e j� n�o tem aquele pensamento de perd�o. Ele diz que 'perdoar a gente perdoa, mas n�o tem que deixar isso continuar acontecendo'. Ele ainda est� um pouco atordoado com a situa��o", relata.