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Estado de Minas ASSASSINATOS

Dom e Bruno: o que falta ser esclarecido em crime no Amazonas?

Material humano e local onde os corpos foram encontrados ser�o periciados para descobrir os moldes das execu��es. Pescador confessou a participa��o no crime


16/06/2022 18:53 - atualizado 17/06/2022 00:57

perícia
Novas per�cias dever�o ser feitas no trajeto e locall onde os corpos foram encontrados (foto: Pol�cia Federal/Divulga��o)
Ap�s encontrar os restos mortais do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista ingl�s Dom Phillips, a for�a-tarefa da Pol�cia Federal conduz as investiga��es para desvendar a motiva��o do crime e poss�veis mandantes. O material humano e o local onde os corpos foram achados ser�o periciados para descobrir os moldes das execu��es e o passo a passo do crime. O pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou a participa��o no assassinato.

Na tarde desta quinta-feira (16/6), a corpora��o informou que h� cinco suspeitos sob investiga��o. Em coletiva no dia da descoberta dos corpos, o superintendente da Pol�cia Federal do Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, informou que houve disparo de arma de fogo ap�s o embate. Somente a per�cia esclarecer� as causas das mortes.


Segundo a PF, novas pris�es poder�o acontecer no decorrer das investiga��es dos homic�dios no Vale do Javari, no Oeste do Amazonas. Amarildo Oliveira est� preso desde o dia 7 de junho. O irm�o dele, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, tamb�m foi detido. A Pol�cia, contudo, n�o explicou qual seria a participa��o dele no crime. Ambos s�o acusados de amea�ar o indigenista.

A din�mica do crime ainda � objeto de apura��o. Testemunhas relataram ter visto Pelado e outros suspeitos perseguindo a lancha usada por Bruno Pereira e Dom Phillips. Os restos mortais recolhidos a tr�s quil�metros das margens do rio ser�o analisados a partir desta sexta-feira (17) para confirma��o das identidades por meio de an�lise de DNA. 
 
"O exame de DNA trar� robustez � investiga��o n�o s� por identificar as v�timas, mas tamb�m para comparar com eventuais vest�gios que ser�o encontrados nos locais. E a partir da� se monta a din�mica do crime. Geralmente, o exame � feito com um prazo de 30 dias, mas � poss�vel que seja conclu�do em at� 10 dias", explica o presidente da Associa��o Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo.

 
Os peritos devem fazer o exame necrosc�pico nos corpos para tentar identificar o que provocou a morte dos dois, quantos disparos foram feitos e se eles realmente faleceram por perfura��es provocadas por arma de fogo.

Ind�cios de morte por arma de fogo

 
Os primeiros ind�cios apontam que Dom e Bruno foram mortos a tiros e tiveram os corpos incinerados e enterrados. A PF n�o confirma e nem descarta a rela��o com outros crimes na regi�o.

Os irm�os presos s�o investigados pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico na morte do servidor da Funai Maxciel Pereira dos Santos, em 2019, em Tabatinga.


“A princ�pio, ele [Amarildo] alega que foi disparo de arma de fogo, mas temos que aguardar a per�cia realmente para ela identificar qual foi a causa da morte, as circunst�ncias e a motiva��o aliado ao que n�s temos produzido e vamos produzir", afirmou o superintendente Eduardo Fontes na quarta-feira.
 
Nova reconstitui��o dever� ser feita no trajeto percorrido pelas duas v�timas. A Pol�cia Federal tamb�m apura a motiva��o e a poss�vel exist�ncia de mandantes, uma vez que o indigenista sofria amea�as de pescadores e ca�adores ilegais.

 
Ap�s a conclus�o pericial, a PF dever� localizar o barco em local apontado por Pelado e procurar as armas usadas no crime, uma vez que testemunhas informaram que viram o principal suspeito portando uma espingarda e um cintur�o de balas.


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