(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas 11 ANOS

Justi�a de Santa Catarina autoriza que crian�a volte a morar com a m�e

Decis�o da ju�za Joana Ribeiro Zimmer levou a menina estuprada a um abrigo com o objetivo de que ela n�o realizasse um aborto legal


21/06/2022 22:11 - atualizado 21/06/2022 23:00

Juíza Joana Ribeiro Zimmer
Ju�za Joana Ribeiro Zimmer tentou convencer uma crian�a de 11 anos que foi estuprada a n�o realizar um aborto legal (foto: Divulga��o TJSC)
Ap�s a ju�za Joana Ribeiro Zimmer tentar convencer uma crian�a de 11 anos v�tima de estupro a n�o fazer um aborto legal, a Justi�a de Santa Catarina determinou, nesta ter�a-feira (21/6) que a menina, que estava em um abrigo com o objetivo de evitar que fosse realizado um aborto autorizado, voltasse a morar com a m�e.

A defesa da jovem no caso entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justi�a de Santa Catarina (TJSC) para realizar a interrup��o da gravidez. Apesar do aborto, independentemente do prazo gestacional, nestes casos n�o precisar de consentimento judicial, a advogada Daniela Felix, afirmou que, devido � situa��o incomum enfrentada pela menina, "quer cumprir todos os requisitos".

A ju�za Zimmer, que ouviu a crian�a de 11 anos dizer "n�o" ao ser questionada "se ela queria ver ele nascer" e que falou que aborto seria "tirar ele da tua barriga e deixar ele morrer ali agonizando", afirmou, por nota, que "trechos da referida audi�ncia foram vazados de forma criminosa".

Confira a nota da ju�za:


"Sobre o caso levantado pelo Portal Catarinas, a ju�za Joana Ribeiro Zimmer informa que n�o se manifestar� sobre trechos da referida audi�ncia, que foram vazados de forma criminosa. N�o s� por se tratar de um caso que tramita em segredo de justi�a, mas, sobretudo para garantir a devida prote��o integral � crian�a.

Com o julgamento do STF pelo n�o reconhecimento do direito ao esquecimento, qualquer manifesta��o sobre o assunto � imprensa poder� impactar ainda mais e para sempre a vida de uma crian�a. Por essa raz�o, seria de extrema import�ncia que esse caso continue a ser tratado pela inst�ncia adequada, ou seja, pela Justi�a, com toda a responsabilidade e �tica que a situa��o requer e com a devida prote��o a todos os seus direitos e garantias constitucionais".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)