Policiais acusados de matar Genivaldo de Jesus s�o presos em Sergipe

Tha�sa Oliveira/Folhapress

Os policiais rodovi�rios federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos foram presos de forma preventiva nesta sexta-feira (14) e levados ao Pres�dio Militar de Sergipe, em Aracaju.

Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram denunciados pelos crimes de abuso de autoridade, tortura e homic�dio qualificado.

Segundo a Justi�a Federal de Sergipe, os agentes j� fizeram exame de corpo de delito no IML (Instituto M�dico-Legal) e passaram por audi�ncia de cust�dia. A reportagem tenta contato com a defesa dos tr�s.

A pris�o preventiva foi decretada nesta quinta (13) pela 7ª Vara Federal de Sergipe a pedido do MPF (Minist�rio P�blico Federal) "para garantir a ordem p�blica e instru��o do processo". Os mandados foram cumpridos na manh� desta sexta pela PF (Pol�cia Federal).

"O magistrado titular da referida unidade judici�ria, Rafael Soares Souza, proferiu decis�o ap�s representa��o do Minist�rio P�blico Federal em Sergipe (MPF/SE) pela pris�o dos r�us e den�ncia dos PRFs pelos crimes de abuso de autoridade, tortura e homic�dio qualificado", disse a Justi�a em nota.

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A PF reconstituiu a cena da morte e concluiu que a detona��o de g�s lacrimog�neo liberou gases t�xicos como mon�xido de carbono e �cido sulf�drico. De acordo com a per�cia, a concentra��o de mon�xido de carbono foi pequena e a de �cido sulf�drico foi maior, o que pode ter causado convuls�es e incapacidade de respirar.

Ainda segundo a investiga��o, Genivaldo fez um esfor�o f�sico intenso e isso, associado ao estresse causado pela abordagem, fez com que a respira��o dele ficasse acelerada, o que pode ter potencializado os efeitos t�xicos dos gases.

A Pol�cia Federal concluiu que a v�tima ficou 11 minutos e 27 segundos no porta-malas do carro em contato com gases t�xicos.

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Ainda de acordo com a per�cia, Genivaldo n�o esbo�ou nenhuma rea��o � abordagem policial e s� chegou ao hospital 23 minutos ap�s a emiss�o dos gases t�xicos. Antes, a viatura onde estava passou por uma delegacia da cidade. Ele chegou morto ao hospital, informa a investiga��o.

O advogado dos policiais, Glover Castro, afirmou que n�o havia a inten��o de matar Genivaldo. "De forma alguma aquele resultado foi previsto por eles."

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