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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Menina de 2 anos, com 59 les�es, morre depois de sofrer s�rie de torturas

Pol�cia acredita que a menina era v�tima constante de maus-tratos dentro da pr�pria casa. O pai e a madrasta foram presos em flagrante nessa quinta-feira (9/3)


10/03/2023 19:15 - atualizado 10/03/2023 19:18

Mãos de criança pintadas com tinta vermelha
Ap�s den�ncia feita por uma m�dica, o pai e a madrasta de Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima foram presos em flagrante nesta quinta-feira (9/3) (foto: Reprodu��o/Freepik)
Uma menina de apenas 2 anos morreu ao sofrer uma s�rie de torturas dentro da pr�pria casa, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a pol�cia, a crian�a passou por uma sequ�ncia de maus-tratos. As informa��es s�o do portal G1

 

 


Ap�s uma den�ncia feita por uma m�dica, o pai e a madrasta de Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima foram presos em flagrante nessa quinta-feira (9/3). A dupla negou as acusa��es. Marcos Vinicius Lino afirmou que o caso se trata de um "erro", e Patr�cia Andr� Ribeiro disse que a enteada se machucou ap�s uma queda. 

M�rcia Helena Juli�o, delegada titular da 43ª Delegacia de Pol�cia, informou que a crian�a apresentava 59 les�es pelo corpo, incluindo na cabe�a, na orelha, no t�rax e nas pernas. Ela tamb�m informou que, durante depoimento, o pai disse que Quenia n�o se alimentava h� tr�s dias. 

De acordo com o G1, a den�ncia foi feita por uma m�dica de uma cl�nica da fam�lia situada em Guaratiba. A profissional da sa�de procurou a delegacia ap�s ver o estado de sa�de da crian�a, quando foi levada na unidade pelo pai. 

A m�dica ainda informou que Quenia havia morrido ao menos uma hora antes de ser levada pelo pai � cl�nica. No depoimento � pol�cia, ela contou que a causa da morte foi "grave agress�o f�sica e prov�vel abuso sexual". A m�dica destacou uma queimadura no umbigo e uma fissura no �nus da crian�a.

A profissional tamb�m lembrou que Quenia j� tinha sido atendida na cl�nica em novembro do ano passado, com um corte de 5 cm no couro cabeludo. Ap�s a den�ncia, policiais foram at� a cl�nica e deram voz de pris�o ao pai e a madrasta da menina. 

Pagamento de pens�o


Ao G1, Marcos disse que cuidava de Quenia desde quando ela tinha 3 meses de vida. A m�e da menina pediu pens�o, mas Marcos se negou a pagar. Diante disso, ambos concordaram que a guarda da crian�a ficaria com o pai. 

O homem ainda chegou a deixar a filha em uma creche, mas a dire��o entrou em contato para questionar as les�es no corpo da crian�a. Em resposta, Marcos apenas disse que Quenia tinha ca�do. A respons�vel pela creche se negou a receber a menina enquanto ela n�o fosse levada � um m�dico. 

Em depoimento, Marcos afirmou que "acredita que a les�o no �nus seja da for�a que fez soprando a boca da crian�a para tentar faz�-la voltar a respirar". Quanto as marcas pelo corpo, o casal n�o soube explicar como aconteceram. 


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