
O produto � usado no processo de nebuliza��o, o chamado fumac�, para controle do Aedes aegypti, que transmite dengue, zika v�rus, chikungunya e febre amarela.
Uma nota t�cnica da Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de e Ambiente, publicada no in�cio do m�s, diz que h� expectativa de que o insumo chegue ao Armaz�m Central do Minist�rio da Sa�de at� meados de abril.
O motivo � a altera��o no cronograma de entregas pelo fabricante do inseticida. Diante da dificuldade em conseguir o produto, em maio do ano passado a pasta deu in�cio ao processo de compra de outro produto para o fumac�. A inten��o � evitar a depend�ncia de um �nico fornecedor.
Esse segundo processo de compra, no entanto, precisa passar pela aprova��o de excepcionalidade da Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria) para ser conclu�do. Esse processo est� em curso. A previs�o � que, se a excepcionalidade for aprovada, ainda sejam necess�rios ao menos dois meses at� que o produto esteja dispon�vel para distribui��o.
O Minist�rio da Sa�de disse, em nota, que disponibiliza aos estados e ao Distrito Federal quatro tipos de inseticidas para o controle do Aedes aegypti.
O produto que est� em falta � o Cielo ULV, que serve para o combate a mosquitos adultos. A nebuliza��o com esse produto, segundo o governo, � considerada a �ltima medida de controle do inseto, para situa��es emergenciais em que todas as outras alternativas foram esgotadas.
A pasta afirma que a falta de estoque do inseticida n�o interfere no controle de larvas do mosquito, m�todo que o minist�rio considera mais eficaz na preven��o de doen�as.
"Cabe refor�ar que nenhuma medida � eficaz isoladamente, ou seja, as demais atividades de controle vetorial precisam ser desenvolvidas de forma integrada, incluindo o controle mec�nico, como a elimina��o de poss�veis criadouros", disse o minist�rio, em nota.
Ainda segundo o minist�rio, n�o h� desabastecimento dos outros tipos de inseticidas. "Ressalta-se que os estoques de larvicidas para tratamento de criadouros que n�o s�o pass�veis de remo��o, n�o sofreu desabastecimento, e que esta estrat�gia � mais efetiva e duradoura para redu��o da prolifera��o do Aedes, em compara��o ao uso de inseticidas em UBV", diz a nota da Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de e Ambiente.
Neste m�s, o minist�rio j� publicou duas notas alertando sobre o aumento dos casos de dengue e chikungunya.
Nas nove primeiras semanas de 2023, o Brasil teve 242.886 casos prov�veis de dengue -um aumento de 47,7% em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. A regi�o com a maior taxa de incid�ncia de dengue neste ano � o Centro-Oeste, com 213 casos por 100 mil habitantes. Em seguida est�o as regi�es Sudeste, com 172 casos por 100 mil habitantes, e Norte, com 75,4 casos por 100 mil.
O minist�rio afirma que 49 mortes por dengue j� foram confirmadas no pa�s neste ano e 124 est�o em investiga��o.
Em rela��o aos casos de chikungunya, houve aumento de 109% nos casos prov�veis da doen�a neste ano. Foram 35.566 casos prov�veis registrados, ou 16,7 casos a cada 100 mil pessoas. "Este n�mero est� acima do limite m�ximo esperado, considerando o diagrama de controle da s�rie hist�rica de 2016 a 2022", diz uma nota informativa do Minist�rio da Sa�de.
Em rela��o aos casos de chikungunya, houve aumento de 109% nos casos prov�veis da doen�a neste ano. Foram 35.566 casos prov�veis registrados, ou 16,7 casos a cada 100 mil pessoas. "Este n�mero est� acima do limite m�ximo esperado, considerando o diagrama de controle da s�rie hist�rica de 2016 a 2022", diz uma nota informativa do Minist�rio da Sa�de.