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Estado de Minas PRIMEIRO TRIMESTRE

Brasil registra mais de 121 mil den�ncias de viola��es dos direitos humanos

De janeiro a mar�o deste ano, o painel interativo indicou que os perfis mais afetados s�o de idosos e mulheres


06/04/2023 16:16 - atualizado 11/04/2023 14:56

mão cobrem o rosto e recebem projeção em cima
S�o Paulo � o estado que teve a maior quantidade de den�ncias de viola��es de direitos humanos, com 32.236 ocorr�ncias (foto: Reprodu��o)

O Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) registrou, de janeiro a mar�o deste ano, mais de 121,5 mil den�ncias sobre viola��es das regras de reconhecimento e prote��o da dignidade humana. Somente no �ltimo m�s analisado, foram mais de 40 mil. No trimestre, S�o Paulo � o estado que teve a maior quantidade de notifica��es disparadas, com 32.236 ocorr�ncias, enquanto Minas Gerais ficou em terceiro lugar com 13.074.

 


Em todas as regi�es, as maiores v�timas foram as mulheres, alcan�ando mais de 60% das den�ncias gerais. As idosas s�o o grupo que mais aparece nos perfis de denunciantes. Na faixa et�ria de 80 a 84 anos, o painel contabilizou 40.905 viola��es e 5.333 den�ncias. Na sequ�ncia, est� o intervalo de idade entre 70 e 79 anos, com pouco mais de 11 mil den�ncias.

 

Entre os agressores, o perfil indica que 27.859 den�ncias s�o referentes � m�e, seguidas dos filhos com 20.536 registros. Em outro detalhamento sobre a profiss�o dos autores das a��es, os n�meros demonstram poss�veis locais onde mais acontecem as viola��es.

 

 

Entre os cen�rios em que mais ocorrem as viola��es est�, em primeiro lugar, a casa onde vivem a v�tima e o suspeito (57.416 das den�ncias) e depois a casa da pr�pria pessoa violentada (36.352 casos). Al�m disso, quase tr�s mil situa��es tamb�m mostram o ambiente virtual como um local prop�cio. Entre os tipos de ocorr�ncia, o da integridade est� em 118.357 casos, seguidos da liberdade em 19.637.

 

Mais de 2 mil den�ncias mostram que pedreiros, serventes de obra, pintores, eletricistas ou profissionais da constru��o civil foram os autores de viola��es. Em mais de 1.700 casos, os agressores foram motoristas de aplicativos, �nibus, caminh�o e outros meios de transportes.

 

As viola��es cometidas contra pessoas que se intitulam LGBTQIA+ ocorrem em maior grau com l�sbicas, o que segue a tend�ncia de viol�ncia contra as mulheres. Foram 306 den�ncias e 2.514 tipos diferentes de atentado.

 

 

"Agora, de forma aberta, � poss�vel acessar os perfis das v�timas e dos suspeitos, tipos de demandas e fazer a an�lise das den�ncias com uma vis�o gerencial dos dados que s�o demandados � Ouvidoria”, observou Sidnei Costa, coordenador-geral do Disque Direitos Humanos.

 

Apesar de o painel revelar mais detalhes sobre os perfis e quantidades de viola��es cometidas, h� alguns subperfis que os dados ainda n�o contemplam, como grau de instru��o ou faixa de renda. O coordenador aponta que a ferramenta � nova e a popula��o precisa utiliz�-la da forma mais completa poss�vel. 

 

“� preciso que toda a sociedade denuncie viola��es de direitos humanos para que vidas sejam salvas e o Poder P�blico tenha dados que orientem as a��es. A nova periodicidade e a op��o referente ao SIC trazem mais transpar�ncia a este processo no qual queremos a participa��o ativa de todas as pessoas, tanto denunciando viola��es como atuando no desenvolvimento e promo��o de pol�ticas p�blicas”, ressaltou. 


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