
A Pol�cia Federal ainda n�o informou a identifica��o da mulher. Ela foi avistada durante sobrevoo da For�a Nacional na regi�o do Uxiu e encaminhada para o IML (Instituto M�dico Legal) de Boa Vista.
A regi�o convive com uma escalada da viol�ncia, que fez setores do governo federal se mobilizarem para cobrar do Minist�rio da Defesa mais apoio nas opera��es de retirada de pessoas n�o origin�rias do territ�rio.
No s�bado (29/4), tr�s homens yanomamis foram baleados na comunidade Uxiu, em um ataque que teria sido promovido por garimpeiros. Uma das v�timas morreu.
No domingo (30/4), em outro ponto do territ�rio, equipes da Pol�cia Rodovi�ria Federal e do Ibama foram recebidas a tiros quando chegavam em um garimpo para uma a��o de repress�o ao crime organizado. Quatro garimpeiros foram mortos pelos agentes de seguran�a e foi encontrada grande quantidade de armamento no local.
Na segunda (1º/5), oito corpos foram encontrados na �rea. Como as v�timas n�o s�o ind�genas, pessoas envolvidas na apura��o acreditam que a a��o tenha sido uma retalia��o pelo ataque sofrido tr�s dias antes, quando a comunidade fazia uma cerim�nia f�nebre.
A sequ�ncia marca o ponto mais agudo da opera��o de desintrus�o do garimpo no territ�rio yanomami, que come�ou em janeiro, com o decreto de emerg�ncia sanit�ria ap�s visita de Lula ao local registrar a grave situa��o de sa�de da comunidade, que sofria com mal�ria e desnutri��o.
A avalia��o de envolvidos nas opera��es � que o combate ao crime na regi�o est� em seu momento de maior perigo. Isso porque a maior parte dos garimpos que ainda sobrevivem no local s�o justamente os mais ligados ao tr�fico, sobretudo ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Por isso, h� press�o por a��o mais efetiva dos militares para garantir a seguran�a n�o s� dos povos ind�genas que vivem na regi�o -e que podem sofrer ataques de garimpeiros-, mas dos pr�prios agentes de seguran�a.