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Estado de Minas LUTO

Morre menina de 3 anos baleada em a��o da PRF no RJ

Heloisa dos Santos Silva, 3, morreu �s 9h22 deste s�bado (16), ap�s ter ficado nove dias internada em estado grave


16/09/2023 10:58 - atualizado 16/09/2023 11:53
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Heloisa dos Santos Silva, 3, morreu neste sábado (16)
Heloisa dos Santos Silva, 3, morreu neste s�bado (16) (foto: Reprodu��o/Facebook )
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Heloisa dos Santos Silva, 3, morreu �s 9h22 deste s�bado (16), ap�s ter ficado nove dias internada em estado grave. A informa��o foi confirmada pela prefeitura de Duque de Caxias (RJ).

A menina foi baleada na nuca e no ombro durante uma a��o da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

A crian�a estava na unidade de tratamento intensivo do Hospital Municipal Ad�o Pereira Nunes, em Duque de Caxias, para onde foi levada depois de ter sido ferida. Quando foi atingida pelos disparos, ela estava com a fam�lia indo para casa, em Petr�polis, na regi�o serrana.

De acordo com relatos dos parentes e de testemunhas, uma viatura da PRF passou a seguir o carro em que a menina estava, na altura de Serop�dica, na Baixada. Os agentes abriram fogo ap�s o pai da crian�a, William Silva, dar sinal de parada.

No carro, al�m de Heloisa, estavam seus pais, uma irm� de oito anos e uma tia. O caso � investigado pelo Minist�rio P�blico Federal, pela Pol�cia Federal e pela Corregedoria-Geral da PRF.

Segundo a equipe m�dica que atendia a menina, Heloisa tinha v�rios orif�cios de entrada por perfura��o de arma de fogo. Ao menos dois tiros a atingiram: um deles no ombro e outro na nuca, que se fragmentou. O n�mero exato de disparos s� vai ser informado ap�s per�cia.

Os tr�s policiais envolvidos na morte de Heloisa foram afastados de suas fun��es. A arma de onde teria partido o disparo foi apreendida. O procurador � frente das investiga��es, Eduardo Benones, tamb�m pediu o recolhimento do restante do arsenal para ser enviado � per�cia da PF.

Em depoimento � Pol�cia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter atirado contra o carro em que estava a menina. Ele alegou que ouviu barulhos de tiro e, por isso, fez os disparos.

A vers�o, no entanto, n�o bate com o que disse o pai de Heloisa e uma testemunha que presenciou a movimenta��o dos agentes. Segundo eles, n�o houve nenhum barulho de tiro antes de o policial atirar.

� Folha de S.Paulo, a respons�vel pela �rea tem�tica dos direitos humanos da PRF, Liamara Cararo Pires, afirmou que a morte de Heloisa vai contra as diretrizes da corpora��o.

"No m�nimo, a gente pode dizer que os resultados n�o foram aqueles que s�o esperados nem desejados", afirmou.

Al�m da conduta dos policiais, o Minist�rio P�blico Federal e a Corregedoria tamb�m investigam por que um agente da PRF entrou � paisana na UTI onde Heloisa est� internada.

O policial esteve na UTI sem se identificar nem pedir autoriza��o da seguran�a do hospital e da equipe m�dica. Ele apenas disse que o motivo para estar l� era "assunto policial". O agente chegou a conversar com o pai de Heloisa. Ao MPF, Silva disse que foi uma conversa normal e n�o estranhou.

Segundo a PRF, at� o momento o que p�de ser apurado � que o policial, identificado como Milton, foi ao local por conta pr�pria.

"N�o houve pedido, orienta��o nem comunica��o a nenhuma Inst�ncia de gest�o para a presen�a daquele policial l�. Ele tomou essa atitude de forma aut�noma", disse Pires.

Heloisa � a segunda pessoa morta em a��o da PRF do Rio em dois meses. Em julho, a PRF tamb�m afastou um de seus agentes ap�s Anne Caroline Nascimento Silva, 23, morrer ao ser baleada em uma a��o.

O caso � investigado pela corpora��o. Na ocasi�o, o namorado de Caroline, Alexandre Mello, contou que os policiais atiraram contra o carro em que estavam, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias.

 


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