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Estado de Minas ESPANCADO AT� A MORTE

Justi�a mant�m pris�o de pai que torturou e matou o filho de 2 anos

O pequeno C�ssio da Silva Pereira foi espancado e morto dentro da quitinete na qual a fam�lia vivia, no Parano�, regi�o administrativa do Distrito Federal


19/10/2023 11:33 - atualizado 19/10/2023 11:40
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Wagner Silva foi indiciado pela PCDF por homicídio qualificado
Wagner Silva foi indiciado pela PCDF por homic�dio qualificado (foto: Arquivo Pessoal)
O Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e dos Territ�rios (TJDFT) converteu em preventiva a pris�o de Wagner Pereira da Silva, de 37 anos, acusado de matar o pr�prio filho, de 2 anos, na ter�a-feira (17/10). O pequeno C�ssio da Silva Pereira foi espancado e morto dentro da quitinete na qual a fam�lia vivia, no Parano�, regi�o administrativa do Distrito Federal.

Segundo um laudo da Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF), a crian�a teve hemorragia e rompimento do p�ncreas, seguida de choque hipovol�mico (situa��o de emerg�ncia decorrente da perda de grande quantidade de l�quidos e sangue) em decorr�ncia de agress�es no abd�men causadas pelo pr�prio pai.
O menino apresentava ainda dois ferimentos na regi�o dos olhos, al�m de v�rias marcas de viol�ncia pelo corpo. O Correio antecipou a identidade de Wagner Pereira, que foi preso ap�s confessar o crime na delegacia. A crian�a morava com os pais na quadra 17, do conjunto B, no Parano�.
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e, quando chegou no local, constatou o �bito. De acordo com relatos de uma vizinha da crian�a, ela ouvia constantemente o menino chorar muito, gritar pedindo ajuda e socorro em situa��es em que aparentava estar sofrendo algum tipo de agress�o.

De acordo com o delegado adjunto da 6ª Delegacia de Pol�cia (Parano�), Bruno Cunha Carvalho, a per�cia identificou a exist�ncia de m�ltiplas les�es decorrentes no corpo da crian�a. A m�e do menino, Patr�cia Viriato da Silva, 25, est� gr�vida de oito meses e afirmou aos investigadores que tanto ela, quanto o filho morto, sofriam agress�es constantes por parte de Wagner.

Agress�o

A m�e da crian�a disse aos investigadores que o marido agredia o filho porque tinha problemas psicol�gicos. Tamb�m revelou que ele tinha a inten��o de punir alguma eventual desobedi�ncia do menino, mas ela o impedia. Por�m, reiterou aos delegados que tinha medo de Wagner, porque queria manter o casamento. Patr�cia chegou a registrar um boletim de ocorr�ncia, com base na Lei Maria da Penha - apesar disso, retirou a queixa logo em seguida.

Conforme Patr�cia destacou, no dia crime ela saiu de casa, por volta das 6h, e foi at� a Universidade de Bras�lia (UnB), onde cursa ci�ncias sociais. Relatou tamb�m que deixou o filho bem mas, por volta de 7h30, recebeu mensagem de texto do marido informando que a crian�a passava mal. Ao retornar de imediato para casa, percebeu que o garoto estava morto e acionou o Corpo de Bombeiros.

Oitiva

O delegado disse que o pai confessou, durante oitiva, que agrediu a crian�a em outras ocasi�es. Naquele dia, ele contou aos investigadores que bateu no filho com tapas no rosto e na regi�o do abd�men. De acordo com o delegado, Wagner n�o demonstrou nenhum tipo de rea��o na hora do interrogat�rio, nem qualquer tipo de sentimento.

"� uma pessoa que n�o apresenta qualquer sinal de arrependimento ou remorso. Confirmou que agrediu o filho na noite anterior. Diante das declara��es, ele foi indiciado por homic�dio qualificado, tortura, motivo f�til e redu��o da capacidade de resist�ncia da v�tima e est� a disposi��o da Justi�a. Se condenado, pode pegar uma pena de 12 a 30 anos de pris�o", afirmou.

"Seguimos com as investiga��es para apurar se a m�e tem participa��o no ocorrido, ainda que de forma omissiva, e s� ent�o poderemos falar em indiciamento. No momento n�o h� argumento ou prova para fazermos um flagrante contra ela", pontuou o adjunto da 6ª DP.


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