Lula diz que n�o quer 'For�as Armadas na favela brigando com bandido'

A colabora��o das For�as Armadas no enfrentamento da crise na seguran�a p�blica no pa�s s� acontecer� dentro daquilo que j� s�o as atribui��es de cada uma delas. � o que disse o presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Ele garantiu que, enquanto for presidente, n�o requisitar� nenhum tipo de opera��o de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

 

"Eu n�o quero as For�as Armadas na favela brigando com bandido, n�o � este o papel das For�as. Enquanto eu for presidente n�o tem GLO! Eu fui eleito para governar esse pa�s e vou governar esse pa�s agora", disse enfaticamente o presidente.

 

Lula apontou, por�m, que j� determinou que Marinha e Aeron�utica ampliem a fiscaliza��o em portos e aeroportos para combater os recursos do crime organizado.

 

"Eu determinei que a Aeron�utica refor�asse o policiamento nos aeroportos e que a Marinha refor�asse o policiamento nos portos brasileiros. Porque nos aeroportos, as drogas e as coisas que s�o contrabandeadas s�o quilos. Nos navios, s�o toneladas, s�o cont�ineres. � preciso que a Marinha e a Aeron�utica tenham essa disposi��o, e foi feito um acordo com o ministro da Justi�a (Fl�vio Dino), com o ministro da Defesa (Jos� M�cio) e com o governo do estado do Rio (Cl�udio Castro).

 

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No apoio federal ao combate ao crime, Lula disse que a Pol�cia Federal tamb�m n�o dever� assumir as fun��es das for�as de seguran�a estaduais. Segundo ele, o papel do �rg�o ser� de apoio na intelig�ncia e investiga��o, mas n�o atuando diretamente no policiamento.

Militares

Questionado sobre o tensionamento nas rela��es entre civis e militares, Lula refor�ou a import�ncia da carreira militar e indicou que as for�as devem atuar no seu papel constitucional e negou a necessidade de intervir na Defesa.

 

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"O que aconteceu recentemente com o 8 de janeiro foi um desvio, pela exist�ncia de um governante que fazia tudo, menos governar. Que achava que poderia utilizar as institui��es como instrumento dele para fazer pol�tica. Que n�o tinha nada de republicano na cabe�a dele", seguiu, em refer�ncia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

"Eu acho que a palavra interven��o n�o � a mais correta. O que n�s estamos fazendo � tentar mostrar para a sociedade brasileira que militar n�o � melhor que civil, e civil n�o � melhor que militar. Que os dois s�o brasileiros, est�o subordinados a uma Constitui��o, cada institui��o tem sua fun��o", disse.