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Estado de Minas

Banaliza��o do TDAH e a sa�de mental


16/11/2022 04:00 - atualizado 15/11/2022 21:43

�ngela Mathylde Soares
Organizadora do Congresso Internacional Brain Connection


Os cuidados com a sa�de mental e o psicol�gico nunca foram t�o pesquisados e motivos de curiosidade entre centenas de brasileiros. A evolu��o da internet abriu mais oportunidades de acesso a informa��es importantes para melhor entender a complexidade do c�rebro humano e, claro, sobre si mesmo. Muitos j� come�am a identificar os padr�es que explicam as dificuldades para se concentrar ou ficar muito tempo parado, por exemplo. Todas essas caracter�sticas est�o ligadas ao transtorno de d�ficit de aten��o com hiperatividade (TDAH). A  Associa��o Brasileira de D�ficit de Aten��o (ABDA) estima mais de 2 milh�es de brasileiros com o problema, cuja causa majorit�ria � gen�tica.

Os principais ind�cios do TDAH s�o desaten��o e comportamentos conhecidos como se estivessem vivendo “no mundo da Lua” e  a hiperatividade-impulsividade, observada em crian�as e adolescentes com dificuldade na escola e adultos esquecendo de coisas cotidianas e sempre se envolvendo em diversas atividades.

A verdade � que o diagn�stico requer cuidado, pois  os sintomas s�o similares a outras causas e n�o, necessariamente, significam o transtorno. A  conclus�o requer uma an�lise sobre como essas a��es se repetem e  comprometem o dia a dia.

Normalmente, os primeiros ind�cios surgem na inf�ncia e/ou adolesc�ncia, sendo que 3% a 5% das ocorr�ncias s�o identificadas nesse per�odo. Em alguns casos, apenas ser� evidente, quando as pessoas se tornarem mais velhas, ap�s passar a executar outras atividades, destacando as dificuldades. 

O TDAH, assim como outros transtornos psicol�gicos, como o autismo, � dividido em diferentes graus – leve, moderado, grave, apontando o tipo de preju�zo causado.

Contudo, � essencial cuidado para n�o banalizar a doen�a, pois, se a internet ajuda, tamb�m prejudica com fake news e informa��es incorretas, uma vez que h� dezenas de v�deos com  pessoas informando que t�m o diagn�stico e citando aspectos comuns, generalizando os sintomas e fazendo com que muitos acreditem passar pela mesma situa��o.

O procedimento para o diagn�stico do TDAH � muito mais complexo pela  similaridade com outras causas. A avalia��o requer um profissional, como o psic�logo, neurologista ou neuropediatra, sendo que, quanto mais cedo identificado, melhores ser�o as perspectivas de controle.
A quest�o � t�o desafiadora que ser� um dos temas de destaque na s�tima edi��o do Brain Connection com o tema  “O mundo pela inclus�o: Diversos olhares sob o mesmo c�rebro”, de 21 a 26 de novembro, em Belo Horizonte. Mais de 300 especialistas participam desse movimento mundial pela inclus�o como um tradicional espa�o para o di�logo entre pesquisadores, acad�micos, professores, profissionais e comunidade na abordagem de diversas tem�ticas relacionadas � neuroci�ncia aplicada ao saber educacional.


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