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Estado de Minas artigo

Bem-vindo o ano de 2023. H� muito o que fazer

Aos empres�rios, n�o cabe temer, pois que esse verbete n�o � boa companhia para o empreender. Todos, m�os � obra. Amanh� ser� melhor. Tenhamos certeza


22/12/2022 04:00

Jos� Anchieta da Silva 
Presidente da Associa��o Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas)

ilustração


Despedindo-nos do ano de 2022, marcado pelo abrandamento da pandemia (e seu esperado desaparecimento); pela retomada das atividades econ�micas e sociais a razo�veis n�veis de normalidade; pela ativa participa��o da sociedade e seus modern�ssimos meios de comunica��o nas mais disputadas elei��es que a hist�ria do Brasil j� realizou, na escolha de deputados, senadores, governadores e de presidente da Rep�blica. Nesse quadro, � preciso abra�ar com necess�rio otimismo o ano de 2023, que j� entra portas adentro de nossa vida.

Da pandemia ficaram li��es extraordin�rias. A ci�ncia demonstrou, de modo efetivo e salvador, sua capacidade de, na medida do poss�vel, mitigar o mal. A sociedade, de um modo geral, se viu obrigada � mudan�a de h�bitos, num rearranjo do modo de fazer as coisas, de transitar e de responder �s suas responsabilidades pessoais. Precipitou-se algo que os pensadores pregaram, inaugurando-se, nesse tempo novo, a presta��o dos servi�os pelo sistema de home office. 

As reuni�es, agora por sistemas virtuais, manifestaram seu charme, sua oportunidade e uma reconhec�vel mudan�a de custos em sua realiza��o, sem perda de efici�ncia, em termos gerais. Ficou mais valorizado, quando dos encontros pessoais, o sorriso, o abra�o e a celebra��o da saudade at� daqueles que sejam vizinhos. Esse ponto merece, celebrativamente, um viva a vida!

 A retomada das atividades econ�micas imp�s a todos os setores um oportuno (re)aprendizado, valorizando o e-commerce, os m�todos delivery, a redistribui��o de tarefas, entre outras modifica��es pontuais, de acordo com cada atividade.

Do processo eleitoral se recolhem li��es mais fecundas em rela��o � democracia, que necessita ser protegida e, na medida pr�pria, reaprendida por parte dos cidad�os e das hostes pol�ticas, em todas as inst�ncias de poder. A obedi�ncia ao sistema jur�dico (rectius: obedi�ncia �s leis) � algo que n�o se exige apenas do cidad�o comum, mas, e principalmente, de cada uma das autoridades. Os defeitos e as vicissitudes do sistema, merecendo corre��o de rumos, necessitam ser corrigidos, mas a maneira de corrigir as leis e de redisciplinar as institui��es (as p�blicas e as privadas) come�a pela necess�ria obedi�ncia � ordem instalada (n�o nos esque�amos da melhor defini��o de direito como uma “ordem da sociedade”, acrescentando-se a esta que o direito � composto de part�culas da realidade). 

O respeito �s autoridades � um imperativo da vida, forma �nica de se evitar a anarquia. O Brasil tem se revelado um pa�s doente. Carece, urgentemente, de modifica��es estruturais, dentro daquilo que pregado atrav�s do Segundo Manifesto dos Mineiros, nascido no �mbito da ACMinas e que aponta para a necessidade de uma reforma do Estado (uma reforma continente), abrigando, dentro dela, a reforma pol�tica, a reforma financeira e or�amental, a reforma tribut�ria, a reforma da educa��o (s� a educa��o transforma as pessoas), a reforma do sistema de seguran�a, o enfrentamento, de verdade, da realiza��o de obras de infraestrutura indispens�veis ao verdadeiro crescimento (s�o reformas de conte�do).

No plano interno da nossa institui��o, que estar� a celebrar 122 anos de ininterrupta atividade, muito se realizou atrav�s do empenho de todo o seu grupo de dirigentes e colaboradores, dos 18 conselhos empresariais e dos 14 grupos de trabalho: sobressa�ram, entre as realiza��es, os eventos em parceria com o Sebrae-MG, a orienta��o aos associados com rela��o �s novas obriga��es derivadas da Lei de Prote��o de Dados, e a mudan�a de sua sede, ap�s 100 anos de morada na Avenida Afonso Pena.

Para o ano porvir, j� est�o em andamento mais de uma dezena de projetos, com destaque para o trabalho em elabora��o em rela��o a uma nova vis�o da cidade-metr�pole (trabalhando com a cidade de Belo Horizonte como modelo e como paciente); conv�nios v�rios com outras institui��es; a cria��o do curso superior para os agentes do com�rcio; a retomada dos Caf�s Parlamentares, que a pandemia interrompeu. 

No plano institucional, para al�m das fronteiras internas, a ACMinas quer contribuir no encaminhamento da solu��o relacionada � d�vida do estado de Minas Gerais, naquilo que se refere ao projeto de recupera��o fiscal do estado e no plano federal, estaremos presentes no debate da ansiada reforma tribut�ria. A voz das institui��es privadas (n�o governamentais) precisa ser ouvida, principalmente em Bras�lia.

� com esse esp�rito, de �nimo renovado, de contribui��o e de n�o aus�ncia, que a ACMinas enfrentar� o ano de 2023, sem receio de suas curvas e de suas encruzilhadas. Aos empres�rios, n�o cabe temer, pois que esse verbete n�o � boa companhia para o empreender. Todos, m�os � obra. Amanh� ser� melhor. Tenhamos certeza.


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