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Estado de Minas Editorial

A hora da reconstru��o

O pa�s est� exausto de gritos, improp�rios, bravatas, provoca��es e xingamentos


31/01/2023 04:00 - atualizado 30/01/2023 22:28

Amanh� ser� um dia especial para o Poder Legislativo. Em Minas Gerais, tomam posse na Assembleia Legislativa os novos deputados estaduais. Em Bras�lia, parlamentares iniciam seus mandatos no Senado e na C�mara; na sequ�ncia, ser�o escolhidas as mesas diretoras das casas. As elei��es das mesas se dar�o menos de um m�s depois da invas�o das sedes do Legislativo federal, com o registro de cenas de vandalismo e destrui��o que, infelizmente, permanecer�o por muito tempo em nossas retinas. Aos respons�veis por elas, por sinal, n�o se exige menos do que puni��es exemplares, capazes de coibir qualquer nova tentativa de insurg�ncia e desaforo contra as institui��es que representam a democracia brasileira.  
 
Mas tudo indica que a quarta-feira ser� o primeiro dia de reconstru��o de um di�logo constante, e transparente, entre os representantes dos Poderes Executivo e Legislativo no �mbito federal. Ap�s quatro anos de turbul�ncias e de destina��o de recursos pelo famigerado or�amento secreto, espera-se que os parlamentares e os ocupantes do Planalto iniciem uma fase de entendimento e de respeito m�tuo, inclusive na forma de fazer oposi��o. Vozes discordantes, sim, mas com civilidade e sem baixarias.
 
O Senado Federal, nos �ltimos anos, assumiu repetidas vezes o protagonismo na miss�o de impedir um processo de eros�o democr�tica.  

De forma discreta, por�m eficaz, as lideran�as da Casa desempenharam um papel que n�o est� a ela atribu�do na Constitui��o, mas que se mostrou essencial na hora de preservar a estabilidade pol�tica do pa�s. O Senado atuou como guardi�o da democracia. Por meio da temperan�a e do di�logo, impediu o aumento dos focos de tens�o nascidos no Executivo e no Judici�rio e ainda desativou pautas-bomba engendradas por outros representantes do Legislativo. Muitas crises institucionais, nascidas em outros “ber�os”, morreram de inani��o ao chegar para exame dos representantes majorit�rios dos estados, em demonstra��o de maturidade pol�tica que merece o devido registro �s v�speras da escolha dos ocupantes da mesa diretora da Casa para os pr�ximos dois anos.  

Independentemente dos nomes eleitos para as mesas diretoras nesta quarta-feira, a busca pela harmonia deve ser o elemento norteador das autoridades dos tr�s poderes. O pa�s est� exausto de gritos, improp�rios, bravatas, provoca��es e xingamentos. Os desafios que se avizinham, como a necess�ria reforma tribut�ria e outros itens a serem apreciados pelos parlamentares, exigem serenidade e foco no que deve prevalecer a partir de agora: o reposicionamento do Brasil no caminho do desenvolvimento. Deixar a destrui��o para tr�s. Investir nos pilares de uma s�lida e irrevers�vel reconstru��o.


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