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Estado de Minas EDITORIAL

Carnaval, vacinas, COVID e ISTs


17/02/2023 04:00

Carnaval da retomada, do renascimento ou simplesmente a volta da folia, ap�s dois anos sem a festa, depois de um longo per�odo de pandemia da COVID-19. Os blocos est�o a mil em todas as partes do pa�s, assim como as escolas de samba e trios el�tricos com suas multid�es em volta.

No entanto, embora pare�a “chover no molhado”, � neste per�odo que os olhos merecem (tamb�m) estar voltados para a sa�de dos foli�es. Independentemente da idade, do g�nero e da quantidade de eventos que as pessoas v�o participar, o ideal seria cair na folia somente com o calend�rio de vacina��o atualizado, mas isso est� longe de ser a nossa realidade. 

E n�o somente com rela��o �s doses contra a COVID, mas contra HPV, hepatite B, enfim, com o checape em dia. Para quem est� na mais “tenra” idade, ou seja, na adolesc�ncia e juventude, a incid�ncia de infec��es sexualmente transmiss�veis (ISTs) � mais comum, inclusive com preju�zos a m�dio e longo prazos, como � o caso da contamina��o pelo papilomav�rus humano. A vacina, dispon�vel nos postos de sa�de para crian�as e jovens de 9 a 14 anos, protege contra quatro tipos de HPV, respons�veis pelo desenvolvimento de c�ncer no colo do �tero, ou de verrugas genitais. 

As tr�s doses contra a hepatite B aplicadas em rec�m-nascidos, na rede p�blica, e em jovens e adultos, na particular, evitam altera��es no f�gado e o aparecimento de sintomas como n�usea, febre, v�mito, olhos e pele amarelados. Sem tratamento, o f�gado pode ficar comprometido, evoluindo para uma cirrose. 

Para os foli�es de plant�o, jovens ou n�o, abusar do �lcool e das rela��es sexuais desprotegidas s�o porta de entrada para doen�as graves, como HIV, s�filis, clam�dia, herpes, gonorreia, tricomon�ase, cancro mole, hepatite C, v�rus linfotr�pico T humano (HTLV), donovanose (com danos � pele e mucosas da genit�lia, virilha e �nus) e doen�a inflamat�ria p�lvica (DIP). 

Diante dessa realidade, a doen�a do beijo (mononucleose) lidera o ranking nos dias de folia, causando febre, dor de garganta, g�nglios aumentados, congest�o nasal, coriza, pet�quias no palato (leves hemorragias internas em vasos sangu�neos, que formam manchas vermelhas na pele ou na mucosa) e, nas situa��es mais graves, comprometendo f�gado e ba�o, al�m de herpes, s�filis e “sapinho” (candid�ase ou monil�ase oral).

Sintomas como les�es avermelhadas, esbranqui�adas ou ulceradas requerem atendimento m�dico ou odontol�gico e muita �gua para que as bact�rias n�o tomem conta da boca. E imagine ter que procurar um especialista em pleno carnaval. 

Mais recentemente, os especialistas inclu�ram o coronav�rus na lista de doen�as “carnavalescas”. Eles s�o un�nimes em alertar para um poss�vel aumento dos casos em um momento em que a doen�a est� em queda, assim como o n�mero de mortes, e o n�mero de novos casos segue com certa estabilidade. Seria pedir muito aos foli�es usar m�scara no meio da folia se quase todo mundo j� abandonou o h�bito. 

O que resta � ficar atento �s duas quinzenas subsequentes ao carnaval. Com certeza, os n�meros v�o crescer. 


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