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Estado de Minas Editorial

Obesidade infantil


02/06/2023 04:00
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Amanh� (3/6) � o Dia da Conscientiza��o contra a Obesidade M�rbida Infantil. Infelizmente, mais de 340 mil crian�as brasileiras acompanhadas pelo SUS, com idades entre 5 e 10 anos, s�o obesas. Os dados s�o da Pol�tica Nacional de Alimenta��o e Nutri��o (PNAN), junto com o Sistema �nico de Sa�de. Desde 2022, inclusive, a obesidade � considerada um problema de sa�de p�blica.

De acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), a estimativa � de que at� 2025 o Brasil tenha 11,3 milh�es de crian�as obesas, caso as autoridades e a sociedade como um todo n�o encontrem urgentemente solu��es vi�veis para o problema.

O que define uma crian�a obesa, segundo os especialistas, � o �ndice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir da rela��o entre peso e altura (divis�o), sendo que o primeiro � medido em quilos e o segundo em metros ao quadrado. Crian�as com o percentual de IMC acima de 95 s�o consideradas obesas.

Uma alimenta��o saud�vel, a pr�tica de atividades f�sicas e consultas regulares com o pediatra s�o fatores que constam em todas as cartilhas endere�adas �s crian�as, inclusive na Caderneta de Sa�de da Crian�a, do Minist�rio da Sa�de, documento que todos os pais recebem assim que o beb� nasce. O livreto traz inclusive dados sobre peso, comprimento, altura e IMC – todos relacionados � idade (at� 10 anos).

Cabe aos pais ou cuidadores a fun��o de observar a alimenta��o da crian�a, assim que perceber que ela est� acima do peso, a quantidade de exerc�cios f�sicos que ela pratica (o recomendado pelos pediatras � uma m�dia de 60 minutos de atividade aer�bica moderada por dia para crian�as e adolescente) e at� mesmo se est� crescendo adequadamente.

� verdade que o fator gen�tico deve ser levado em considera��o. � comum que pais obesos tenham filhos tamb�m obesos. Os especialistas dizem que pais com obesidade apresentam 80% de chance de terem crian�as com o mesmo quadro. Esse n�mero pode cair para 40% se apenas um dos pais for obeso e para 10% se os pais tiverem uma alimenta��o de qualidade.

A come�ar pelo caf� da manh�, seguido das outras refei��es durante o dia, a mudan�a de h�bitos � essencial para que este quadro retroceda. Sedentarismo, excesso de exposi��o �s telas – seja televis�o, celular, videogame e tantos outros aparatos tecnol�gicos e uma alimenta��o � base de sandu�ches, refrigerantes e doces precisam ser banidos do dia a dia das fam�lias brasileiras.

Vale lembrar que o tempo de tela superior a duas horas pode aumentar o risco de desenvolver obesidade em 42%, e, por outro lado, a atividade f�sica pode reduzir o risco de obesidade em 30%. Mas se pensarmos que a educa��o f�sica oferecida nas escolas talvez seja a �nica oportunidade que as crian�as t�m de se exercitar, a revers�o dos elevados n�meros de obesidade infantil no Brasil � um problema de dif�cil solu��o.

Somente com o engajamento entre a fam�lia, a escola, os especialistas e os �rg�os de sa�de – e aqui est�o inclu�dos o Minist�rio da Sa�de, as secretarias municipais e estaduais – ser� poss�vel fazer com que nossas crian�as tenham acesso a uma alimenta��o saud�vel, com um desenvolvimento pleno e, consequentemente, com �ndices menos desastrosos do que os citados acima.


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