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Estado de Minas Suplentes

Romeu Queiroz e Humberto Souto perdem chance de ocupar cadeira no Legislativo

Socialista comandou Assembleia mineira, mas n�o conseguiu se reerguer depois do mensal�o


29/04/2011 06:00 - atualizado 29/04/2011 06:12

Os ex-deputados estadual Romeu Queiroz (PSB) e federal Humberto Souto (PPS), que perderam a oportunidade de ocupar cadeiras no Legislativo devido � decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) dando �s coliga��es o direito de assumir as vagas de suplentes, j� se conformaram com a derrota na Justi�a. Os dois afirmaram que n�o v�o entrar com recurso no Tribunal de Justi�a, como �ltima tentativa para reconquistar o mandato. Isso, para Romeu Queiroz, s� iria prorrogar a sua perman�ncia na Assembleia Legislativa de Minas, mas n�o lhe garantiria a cadeira.

O socialista concorda com a decis�o do STF, que optou pela coliga��o e n�o pelo partido. “Acredito que os ministros refletiram mais para votar na quarta-feira”, afirmou, justificando a mudan�a na tend�ncia de votos de quatro ministros do Supremo que j� tinham entendido, ao concederem liminares, que a vaga dos suplentes era do partido.

Com o posicionamento do tribunal, quem volta � Casa � o deputado Juninho Ara�jo (PTB) que exerceu o mandato por apenas 15 dias, de 4 a 19 de fevereiro. Ele assumiu o cargo com a ida de Wander Borges (PSB) para a Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais.

Humberto Souto nem chegou a sentir o gostinho de legislar este ano. Apesar de ter conseguido, em mar�o, uma liminar para assumir a cadeira do ent�o deputado Alexandre Silveira (PPS), nomeado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para a Secretaria Extraordin�ria de Gest�o Metropolitana, Humberto Souto n�o foi empossado na C�mara dos Deputados.

Poder

A sa�da de Romeu Queiroz da Assembleia � mais uma pedra no caminho de um parlamentar que j� foi o todo poderoso da Casa e que, desde a den�ncia de envolvimento no esc�ndalo do mensal�o, tenta se reerguer. Apadrinhado pelo ex-governador H�lio Garcia, Romeu Queiroz foi presidente da Assembleia Legislativa por dois bi�nios (de 1991 a 1993 e de 1997 a 1999), exerceu tr�s mandatos de deputado estadual e um de deputado federal. Mas sofreu no ostracismo por quatro anos, desde que foi denunciado por envolvimento no esc�ndalo do mensal�o. Apesar de ter sido absolvido pelo plen�rio da C�mara dos Deputados, n�o conseguiu se reeleger na elei��o de 2006, nem eleger o filho, Marcelo Queiroz (PTB), naquele ano.

A sa�da de Queiroz n�o deixa de ter um tom emblem�tico. Com ele, deixa a Assembleia o “eterno” assessor Dalmir de Jesus, que provocou pol�mica no in�cio do ano, ao voltar � Assembleia, 12 anos depois de aposentado como diretor-geral da Casa, cargo que lhe garantia um sal�rio de cerca de R$ 50 mil.


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