
Representantes dos prefeitos tiveram uma reuni�o de cerca de 10 minutos com o presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP), da qual sa�ram sem qualquer sinaliza��o concreta de data para aprecia��o do veto. Na ter�a-feira, a presidente Dilma Rousseff j� havia jogado um balde de �gua fria na inten��o dos prefeitos ao evitar prometer apoio do governo � derrubada do veto e afirmar que o assunto era "uma quest�o complexa". Segundo o presidente da Confedera��o Nacional dos Munic�pios, Paulo Ziulkoski, Sarney pediu um prazo de toler�ncia para que seja encontrada uma solu��o.
Al�m dos milion�rios royalties do petr�leo, Ziulkoski pediu ao deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da C�mara, que colocasse na pauta deste semestre a regulamenta��o da Emenda 29, que fixa patamar m�nimo de investimento da Uni�o na Sa�de. Maia disse que � preciso firmar acordos para colocar o tema em pauta, mas que ainda n�o � poss�vel prever datas.
Pela manh�, os prefeitos tiveram um encontro com os ministros da Sa�de, Alexandre Padilha, de Rela��es Institucionais, Luiz S�rgio, e Desenvolvimento Social e Combate � Fome, Tereza Campello. Padilha anunciou que o Minist�rio da Sa�de pretende dobrar os repasses feitos para cada equipe do Sa�de da Fam�lia aos munic�pios que cumprirem metas de qualidade. H� tamb�m a inten��o de reestruturar as unidades b�sicas de sa�de. Ao comentar a Emenda 29, uma das prioridades na pauta de reivindica��es dos prefeitos, o ministro afirmou que � importante criar uma regra est�vel para recebimento de verbas relacionadas ao setor.
Luiz S�rgio, por sua vez, refor�ou o que todos j� sabiam: o governo n�o vai ceder um mil�metro em rela��o ao decreto editado em 28 de abril que determinou o cancelamento de restos a pagar decorrentes de obras que ainda n�o foram iniciadas, mesmo que elas j� tenham sido contratadas. "Vamos colocar em sintonia o cronograma de pagamentos com o de execu��o das obras", disse o ministro.