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Estado de Minas

Opera��es suspeitas de ju�zes e servidores do Judici�rio chegam a R$ 856 milh�es


postado em 12/01/2012 19:54

Bras�lia – Uma an�lise sobre as movimenta��es financeiras de ju�zes e servidores do Judici�rio mostrou que h� R$ 855,7 milh�es em opera��es suspeitas entre 2000 e 2010, segundo relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O �rg�o fez uma varredura nos dados financeiros de um universo de mais de 216 mil pessoas ligadas ao Judici�rio, sendo que 3.426 pessoas tiveram movimenta��o considerada fora da rotina, as chamadas opera��es at�picas.

O relat�rio foi solicitado pela Corregedoria Nacional de Justi�a, em julho de 2010, e, a partir desta quinta-feira, passou a integrar o processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para sustar as investiga��es do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) sobre os ganhos de magistrados e servidores.

Movimenta��es at�picas n�o s�o transa��es irregulares e, sim, opera��es financeiras que fogem dos padr�es da norma banc�ria e do sistema nacional de preven��o de lavagem de dinheiro.

De acordo com o Coaf, o maior n�mero de opera��es at�picas no Judici�rio foi registrado em 2002, quando apenas uma pessoa do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Regi�o (TRT1), do Rio de Janeiro, movimentou R$ 282,9 milh�es, ou 94,3% das movimenta��es fora do normal registradas no ano (R$ 300,2 milh�es).

Em 2008, houve um novo pico de transa��es anormais: R$ 159,6 milh�es. Segundo o Coaf, apenas tr�s pessoas – duas ligadas ao Tribunal de Justi�a Militar de S�o Paulo e uma ligada ao Tribunal de Justi�a da Bahia (TJBA) – movimentaram R$ 116,5 milh�es, ou 73% do apurado no ano.

O estado que registrou o maior montante de opera��es at�picas na d�cada passada foi S�o Paulo (R$ 169,7 milh�es), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 149,3 milh�es) e a Bahia (R$ 145,4 milh�es). O Rio Grande do Sul foi o �nico estado onde n�o se registrou nenhuma movimenta��o at�pica entre 2000 e 2010.

Conforme adiantou a corregedora Eliana Calmon � Ag�ncia Brasil, o relat�rio do Coaf que chegou � corregedoria n�o apontava nomes e n�meros de Cadastro de Pessoa F�sica (CPF). Para integrar o processo, a corregedoria precisou pedir que o Coaf retirasse o car�ter confidencial do documento, o que ocorreu nessa quarta-feira.


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