(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Partidos garantem que v�o se enquadrar � Ficha Limpa


postado em 12/02/2012 07:57

Bras�lia – Antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal (STF) ratificar a validade da Lei da Ficha Limpa, os partidos j� afinaram o discurso e garantem que v�o cumprir � risca a legisla��o. O presidente do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN), diz ter "certeza" de que os ministros da Suprema Corte ir�o validar a regra. "No DEM, pol�tico que tenha sido condenado por colegiado n�o vai ser candidato. N�o tenho nenhuma d�vida de que essa mat�ria vai ser referendada, porque � saneadora para a vida p�blica brasileira", elogia.

Segundo o senador Valdir Raupp, presidente do PMDB, o partido est� desencorajando pr�-candidaturas de pol�ticos comprometidos com a Justi�a. "A expectativa nossa � de que a Lei da Ficha Limpa fosse para as elei��es seguintes e n�o para as que passaram. Portanto, achamos que para essas elei��es isso deva valer. Candidaturas de pol�ticos com problemas na Justi�a n�o devem ocorrer. Essa � a nossa expectativa. Acataremos o que o Supremo decidir", afirma. Raupp n�o soube estimar quantos peemedebistas devem desistir de se candidatar caso a lei seja aprovada.

Alguns pol�ticos que pretendem se candidatar em outubro estar�o atentos ao julgamento do Supremo. � o caso de Tadeu Pal�cio (PP-MA), que pretende disputar a Prefeitura de S�o Lu�s. Ele teve as contas rejeitadas e acabou condenado pelo Tribunal de Justi�a do Maranh�o. Dagoberto Nogueira (PDT-MS), por sua vez, pleiteia concorrer a prefeito de Campo Grande. Ele foi condenado em dois processos por improbidade administrativa.


O ex-deputado Jos� Tatico (PTB), que j� exerceu mandatos pelo Distrito Federal e por Goi�s, tamb�m estar� ineleg�vel caso a validade da Ficha Limpa seja confirmada, por ter sido condenado pelo STF por apropria��o ind�bita previdenci�ria e sonega��o de contribui��o. O ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC), que renunciou ao cargo de senador em 2007, ficaria ineleg�vel at� 2023, uma vez que teria mandato at� o come�o de 2015. Ele, por�m, n�o ir� disputar a elei��o deste ano.

Corrup��o Para o juiz Marlon Reis, diretor do Movimento de Combate � Corrup��o Eleitoral (MCCE), a Ficha Limpa teve grande �xito nas elei��es passadas, embora sua validade tenha sido revogada posteriormente. Para este ano, as expectativas s�o ainda melhores. "A lei tem uma efic�cia maior nas elei��es municipais, n�o s� pela quantidade de candidatos, mas pelas caracter�sticas do pleito local, onde os pol�ticos t�m mais probabilidade de sofrer condena��es por improbidade administrativa, corrup��o e por contas p�blicas rejeitadas", avalia. "� certo que muitos que gostariam de se candidatar v�o recuar a partir do momento em que a lei for declarada constitucional", acrescentou.

Press�o

Fruto de um projeto de iniciativa popular que reuniu mais de 1,6 milh�o de assinaturas, a Lei da Ficha Limpa foi sancionada por Luiz In�cio Lula da Silva em junho de 2010. No mesmo m�s, o Tribunal Superior Eleitoral definiu que a lei seria aplicada nas elei��es daquele ano. Somente em mar�o de 2011, depois de dezenas de candidaturas terem sido barradas, o Supremo estabeleceu que a legisla��o n�o poderia ter entrado em vigor no pleito de 2010. Em novembro �ltimo, o tribunal iniciou o julgamento de tr�s a��es acerca da lei.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)