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Estado de Minas

Vereador � suspeito de grilagem em terras de assentamento


postado em 28/02/2012 07:43 / atualizado em 28/02/2012 07:45

A venda de lotes destinados a pequenos produtores que foram parar nas m�os de pessoas sem qualquer v�nculo com a reforma agr�ria se repete em dois assentamentos de V�rzea da Palma, Norte de Minas, conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Ant�nio Moreira. Segundo ele, as irregularidades est�o nos projetos Corrente e Tanque/Rompe Dia, onde terrenos que seriam destinados a trabalhadores sem-terra est�o sendo explorados para a cria��o de gado ou transformados em s�tios de lazer por pessoas que nunca passaram pelo cadastro do Incra. Entre os suspeitos de terem comprado as terras irregularmente est� um vereador da cidade.

A situa��o denunciada pelo l�der dos trabalhadores rurais � semelhante � do Projeto de Assentamento Betinho. De acordo com Ant�nio Moreira, o Assentamento Corrente foi criado em 2001, numa �rea de 11 mil hectares, destinada a 238 fam�lias. “Mas a maioria dos lotes foi vendida. Os assentados continuaram nos lotes, mas trabalhando como empregados dos compradores, que usam os terrenos para cria��o de gado ou ent�o para passeio nos fins de semana, como se fossem s�tios”, relata o dirigente.

Segundo Moreira, a informa��o no Corrente � de que o comprador de um lote � Wemerson Carlos de Azevedo (PHS), vereador em V�rzea da Palma, que entregou o terreno a um irm�o. Ontem, a reportagem tentou contato com Wemerson, mas o telefone celular dele n�o foi atendido.

O Assentamento Tanque/Rompe Dia foi criado em 2007, numa fazenda de 7 mil hectares, que pertencia � Ind�stria Metal�rgica Minas Ligas, com sede em V�rzea da Palma. Inicialmente, seriam assentadasno projeto 157 fam�lias. A quantidade, no entanto, foi reduzida para 94 fam�lias, por causa da redu��o da �rea �til da propriedade, em raz�o da cria��o da reserva legal.

“A partir da�, entraram no assentamento pessoas sem qualquer liga��o com a reforma agr�ria e que j� t�m posses, como comerciantes, aposentados e at� funcion�rios p�blicos”, afirma Moreira. Ele disse que as den�ncias sobre as irregularidades nos assentamentos j� foram encaminhadas ao Incra e a expectativa � de que sejam apuradas . “O Incra tem o dever e a obriga��o de tomar provid�ncias para acabar com as irregularidades que emperram a reforma agr�ria.”


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