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Estado de Minas

Presidente do Supremo diz que sociedade aceitou julgamento do mensal�o


postado em 09/06/2012 09:10

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, avalia que a sociedade aceitou o julgamento do mensal�o em pleno per�odo eleitoral. Ele garantiu que a Corte n�o est� predisposta a condenar ou absolver os 38 acusados de envolvimento no maior esc�ndalo de corrup��o do governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

"A sociedade aceitou bem a marca��o (do in�cio do julgamento em 1.º de agosto)", disse Ayres Britto. "Sete anos se passaram. Dois ministros v�o se aposentar. Ano eleitoral. Risco de prescri��o." Para ele, se n�o ocorrerem muitos incidentes no julgamento, � poss�vel concluir o trabalho at� o fim de agosto.

Ayres Britto disse que o cronograma tra�ado pelo tribunal para o julgamento - 5 horas por dia para ouvir os advogados - permitir� que os ministros fiquem atentos a todas as sustenta��es orais da defesa. E que, se durante os dias de julgamento, surgir um processo urgente que necessite de uma decis�o, o STF deliberar� no in�cio ou no fim da sess�o.

Ele acredita na participa��o do ministro Cezar Peluso, que se aposenta compulsoriamente no in�cio de setembro, aos 70 anos.

O ministro Marco Aur�lio Mello ironizou a acusa��o do secret�rio nacional de Comunica��o do PT, Andr� Vargas, segundo o qual o STF curvou-se a press�es para marcar o julgamento. "Vamos atribuir isso ao direito de espernear", disse o ministro. "� o tipo da coisa: seria id�ntica a rea��o dele se fosse do PSDB?".

O ministro afirma que o STF atua de forma equidistante. "O Supremo n�o sucumbiu a qualquer press�o popular. A equidist�ncia � uma regra. (A acusa��o) � uma vis�o apaixonada do secret�rio do PT. N�o houve press�o. O Supremo n�o est� sujeito a inger�ncia. A cadeira vital�cia (de ministro) � justamente para cada qual atuar com sua consci�ncia e ci�ncia."

O ministro disse que nada influenciar� o julgamento. "Vamos julgar segundo os elementos do processo, de acordo com a prova apresentada pelo Minist�rio P�blico acusador." Para ele, o roteiro obedece rigorosamente ao princ�pio da imparcialidade.


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