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Estado de Minas

Base teme que MP do C�digo Florestal perca validade


postado em 12/07/2012 21:01

Parlamentares do PT est�o receosos com o fato de a Medida Provis�ria 571/02, que alterou o novo C�digo Florestal (Lei 12.561/2012), perca a efic�cia por causa da disputa pol�tica que est� sendo travada com a bancada ruralista. Nesta quinta-feira, 12, ap�s seis horas de embates, a comiss�o mista da MP aprovou o texto base da medida, proposto pelo relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC).

Mas a vota��o de 343 destaques ficou para agosto, ap�s o recesso parlamentar. O medo dos aliados � que n�o haja tempo suficiente para a MP ser aprovada pela comiss�o e, em seguida, pelos plen�rios da C�mara dos Deputados e do Senado. A medida, editada por Dilma Rousseff no final de maio, perde a validade no dia 8 de outubro e h�, no meio do caminho, elei��es municipais que acabam por mobilizar os esfor�os pol�ticos dos congressistas.

"Estou muito preocupado, porque a maioria dos 300 destaques � contra o meio ambiente", afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente da comiss�o mista que discute a MP. Embora considere que o governo Dilma tenha cumprido um "papel importante" ao construir um ambiente para permitir a vota��o de quinta, Viana disse que a verdadeira batalha ocorrer� no plen�rio da C�mara, Casa onde h� maiores resist�ncias �s mudan�as na legisla��o introduzidas pela MP.

O l�der do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), concorda. "O maior risco da medida provis�ria vai ser em plen�rio, do que na comiss�o. No plen�rio da C�mara", destacou. Segundo Pinheiro, por mais que os ruralistas venham a ser derrotados na C�mara, v�o trabalhar para dificultar a vota��o. "Eles v�o querer reafirmar a posi��o deles", afirmou.

Pelo texto de Luiz Henrique aprovado nesta quinta, a comiss�o manteve a exig�ncia de recupera��o de 20 metros de mata ciliar nas m�dias propriedades, de quatro a 10 m�dulos fiscais. Os ruralistas queriam a redu��o dessa faixa para 15 metros, mas o relator concordou apenas que ela n�o poder� ocupar mais do que 25% da propriedade.

No caso da Amaz�nia, o relator alterou parte do parecer que trata do limite para a soma da reserva legal e das �reas de Preserva��o Permanentes (APPs). Para viabiliz�-las economicamente uma propriedade rural, o im�vel rural localizado em �rea de floresta da Amaz�nia Legal dever� ter at� 80% de �rea conservada, somando reserva legal e APP. Nas demais situa��es, esse limite ser� de 50%, o que valer� inclusive para localidades da Amaz�nia Legal onde o bioma n�o seja Amaz�nia.


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