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Estado de Minas

PT em v�deo antiden�ncia do mensal�o

Na internet, presidente nacional do partido adota tom mais ameno do que o dos r�us, mas tenta desqualificar acusa��o de compra de apoio parlamentar


postado em 28/07/2012 06:00 / atualizado em 28/07/2012 07:20

(foto: YouTube/Reprodução da Internet)
(foto: YouTube/Reprodu��o da Internet)


Bras�lia – O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, divulgou ontem v�deo no site do partido afirmando que a den�ncia quanto � exist�ncia do mensal�o “n�o se sustenta”. A menos de uma semana do in�cio do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Falc�o afirma que n�o houve compra de votos no Congresso, n�o foram utilizados recursos p�blicos e nenhum petista enriqueceu ao longo do epis�dio. “Por confiarmos nos militantes denunciados e por acreditarmos na sua inoc�ncia, queremos aqui expressar nossa solidariedade a todos eles”, declarou o presidente nacional do PT.


Diferentemente do discurso adotado por alguns dos r�us e da pr�pria dire��o petista ao longo de todo o processo, em nenhum momento Falc�o afirmou que o mensal�o foi um “golpe das elites contra o PT”, mantra adotado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva durante o segundo mandato e tamb�m ap�s deixar o Pal�cio do Planalto. Tampouco houve uma conclama��o para que a milit�ncia petista fosse �s ruas com a meta de defender o partido, a exemplo do que fizeram o pr�prio Lula, o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares e o ex-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu h� alguns meses.


A estrat�gia un�ssona adotada pela dire��o da legenda na �ltima semana de n�o incendiar a milit�ncia em rela��o ao julgamento foi decidida para tentar circunscrever ao aspecto t�cnico o julgamento que ser� realizado no Supremo a partir de quinta-feira. Segundo fontes ouvidas pelo Estado de Minas, os r�us apostam que, se os ministros se ativerem aos autos do processo, as chances de absolvi��o ser�o maiores, pois, para eles, a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal � fr�gil.


Mesmo os ataques ao delator do mensal�o, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) – que ser� operado hoje para a retirada de um tumor no p�ncreas –, foram suaves. Falc�o lembrou apenas que foi o ex-deputado que apelidou o esc�ndalo de mensal�o. “Sempre afirmamos estar plenamente demonstrado nos depoimentos das testemunhas que n�o houve compra de votos no Congresso Nacional, tampouco houve qualquer pagamento – nem mensal nem a qualquer t�tulo – a parlamentares para votar a favor do governo”, afirmou Falc�o. De acordo com o presidente petista, alguns dos projetos citados no inqu�rito – a den�ncia baseia-se na vota��o das reformas da previd�ncia e tribut�ria – foram aprovados com os votos da oposi��o.


Rui Falc�o ressaltou ainda que n�o houve, no epis�dio de capacita��o de recursos para pagamentos de d�vidas de campanha, dinheiro p�blico ou il�cito. “Foram empr�stimos contra�dos junto a bancos privados, que j� foram quitados pelo partido”, completou.


Por fim, o dirigente petista reconheceu o clima adverso ao partido que envolve o julgamento do mensal�o. Mas confia na imparcialidade dos ministros do STF: “A despeito dos que clamam pelo linchamento moral, pela condena��o pol�tica dos companheiros, nossa expectativa � outra. Esperamos que os ministros do STF, como � da tradi��o da Corte Suprema, firmem sua convic��o e se pronunciem exclusivamente com base nas provas dos autos”, completou.

 

 

" A despeito dos que clamam pelo linchamento moral, esperamos que os ministros do STF firmem sua convic��o e se pronunciem exclusivamente com base nas provas dos autos "

 

Rui Falc�o, presidente do PT


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