A presidenta Dilma Rousseff finaliza nesta segunda-feira, em Nova York, os �ltimos detalhes do discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Na��es Unidas. Dilma deve enviar uma s�rie de mensagens, como a defesa da busca pelo fim dos conflitos por meio da paz, a n�o interven��o militar como solu��o para confrontos, a relev�ncia dos esfor�os em favor do desenvolvimento sustent�vel e o empenho para o reequil�brio econ�mico no cen�rio internacional.
A presidenta chegou nesse domingo pela manh� e n�o teve agenda oficial. Ela viajou acompanhada pela filha, Paula, e mais seis ministros. Dilma almo�ou com a filha e alguns assessores e depois voltou ao hotel no qual est� hospedada.
A presidenta abre nesta ter�a-feira a Assembleia Geral, quando vai destacar os avan�os obtidos na Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20, em junho.Antes, ela se re�ne com o secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon. Segundo assessores, n�o h� audi�ncias organizadas com o presidente norte-americano, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
No seu discurso, a presidenta dever� reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democr�tica, refer�ncias que dizem respeito diretamente � S�ria e ao Paraguai. Na S�ria, Dilma dever� defender o fim da viol�ncia, a busca da paz por meio do di�logo, o respeito aos direitos humanos e a n�o interven��o militar.
Dilma dever�, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser Estado aut�nomo. Ela deve mencionar tamb�m a necessidade de buscar um acordo de paz dos palestinos e israelenses por meio das negocia��es.
No �mbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na Am�rica Latina a integra��o est� diretamente relacionada ao respeito � democracia. � uma refer�ncia � necessidade de preservar a ordem democr�tica, algo que os l�deres latino-americanos suspeitam que n�o ocorreu no Paraguai durante a destitui��o do ent�o presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.
� poss�vel que a presidenta cite tamb�m a quest�o da reforma do Conselho de Seguran�a da ONU, uma vez que o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, que acompanha Dilma, tem uma agenda paralela cujo principal tema � o esfor�o para a amplia��o do �rg�o.
O conselho � formado por 15 pa�ses – cinco ocupam vagas permanentes e dez rotativas. O Brasil defende a amplia��o para pelo menos 25 lugares no total. O assunto deve ser discutido durante reuni�o de Patriota com representantes do G4 (Alemanha, Brasil, �ndia e Jap�o) e do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul).