
Segundo Falc�o, os petistas condenados pelo Supremo seguem suas vida normalmente, com todos os todos os direitos partid�rios assegurados. "N�s n�o vemos nenhum crime infamante, que � o que diz o estatuto [para uma puni��o]. E questionamos o car�ter pol�tico do julgamento do STF, porque consideramos que n�o houve compra de votos nem tampouco a aplica��o de recursos p�blicos", informou.
Na linha de defesa dos petistas condenados e criticando as multas impostas pelo STF, o presidente do partido disse que est� disposto pessoalmente a colaborar com o pagamento das multas. Segundo ele, o PT n�o ir� bancar o pagamento das multas dos seus militantes, mas disse que j� ouviu in�meras manifesta��es de petistas dispostos a se cotizarem para os pagamentos.
"O PT n�o [vai pagar as multas]. Eu j� ouvi manifesta��o de in�meros companheiros que est�o dispostos a se cotizar, at� porque os companheiros n�o t�m recursos para pagar essas multas, totalmente desproporcionais aos crimes que lhes s�o imputados", disse. "Se houver manuten��o das multas e a cotiza��o e, se me pedirem uma participa��o, dentro dos meus meios eu vou contribuir", acrescentou.
Em rela��o � perda de mandato dos deputados condenados pelo STF, o petista entende que cabe � C�mara o julgamento sobre a decreta��o da perda de mandatos.
J� na quest�o da poss�vel posse do ex-presidente do PT, Jos� Geno�no, como deputado federal no in�cio de janeiro pr�ximo, Rui Falc�o alegou que a Constitui��o garante o direito do correligion�rio ser empossado e que "ningu�m est� questionando esse direito".
Sobre a proposta do ex-ministro Jos� Dirceu, um dos filiados que foram condenados pelo STF, de que o partido fizesse campanha contra o julgamento do mensal�o, Rui Falc�o disse que o pr�prio proponente retirou o pedido, "ante as manifesta��es de que o PT j� vinha fazendo na defesa dos companheiros e que j� havia divulgado nota dando seu posicionamento em rela��o ao julgamento da A��o Penal 470".
Os integrantes do Diret�rio Nacional do PT aprovaram neste s�bado a realiza��o do 5º Congresso Nacional, marcado para fevereiro de 2014, com pauta que inclui realiza��o de debate program�tico sobre os rumos do PT, um balan�o dos dez anos de governo petista e tamb�m sobre o processo de elei��o direta no partido para escolha dos dirigentes.
Tamb�m, nos dois de reuni�o, o Diret�rio Nacional deliberou sobre o apoio � pol�tica do governo federal de redu��o da tarifa de energia el�trica e � aprova��o da Lei de Meios pelo governo da Argentina. Foi feito, ainda, um balan�o do pleito eleitoral municipal deste ano. Segundo Rui Falc�o, o encontro n�o tratou da Opera��o Porto Seguro da Pol�cia Federal.