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Estado de Minas

Gurgel diz que proibir MP de investigar � 'loucura'


postado em 24/04/2013 19:22 / atualizado em 24/04/2013 20:34

Bras�lia, 24 - O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira que ser� uma "insanidade" proibir integrantes do Minist�rio P�blico de participar de investiga��es criminais. "Num pa�s em que a impunidade � imensa e a corrup��o grassa por todos os lados, querer concentrar o poder investigat�rio numa institui��o (pol�cia), n�o h� outra palavra, � uma loucura, � uma insanidade", disse.

Autoridade m�xima do Minist�rio P�blico, o procurador-geral � contra a proposta de emenda constitucional em tramita��o no Congresso que concentra a atividade investigat�ria nas pol�cias civil e federal. Para Gurgel, o ideal � que o maior n�mero poss�vel de institui��es do Estado possa investigar.

"� preciso que a pol�cia continue investigando, que o Minist�rio P�blico investigue, o Banco Central, a Receita Federal, a Previd�ncia Social, a Controladoria-Geral da Uni�o. Enfim, que as institui��es atuem em regime de coopera��o, com o objetivo maior de minimizar esse mal terr�vel que � a corrup��o e essa realidade, tamb�m terr�vel, que � a impunidade", afirmou o procurador.

Gurgel fez coment�rios � proposta de emenda constitucional durante a sess�o do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP). Os integrantes do �rg�o observaram que ocorreram alguns abusos por parte da institui��o. O procurador-geral contestou.

"Estou absolutamente convencido de que este � um caso que o Minist�rio P�blico � amea�ado n�o por seus v�cios, n�o por seus defeitos, n�o por suas falhas, mas por suas virtudes", afirmou. "A PEC 37 mutila a institui��o, mas, acima de tudo, ela incapacita a sociedade brasileira de um enfrentamento mais adequado � corrup��o e � impunidade", completou.

Para Gurgel, se a proposta for aprovada, ela trar� consequ�ncias grav�ssimas para a sociedade brasileira. "Todos n�s sabemos que, a despeito do imenso esfor�o de in�meras institui��es, a corrup��o ainda � um mal grav�ssimo no Brasil, a impunidade ainda �, infelizmente, uma realidade. Por isso, n�o faz nenhum sentido que n�s concentremos em um �nico �rg�o o poder investigat�rio", disse.


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