O pr�dio modernista da capital mineira que abrigou a Delegacia de Seguran�a Pessoal e de Ordem Pol�tica e Social (Dops) e que foi palco de torturas de presos pol�ticos durante o regime militar pode ser tombado e transformado em um espa�o dedicado � mem�ria das v�timas da ditadura. Essa � uma das pr�ximas batalhas da Associa��o de Amigos do Memorial da Anistia (Aama). A causa j� ganhou o apoio do Minist�rio P�blico Federal, mas para sair do papel precisa passar pelo crivo da Assembleia Legislativa de Minas e do Conselho Estadual do Patrim�nio P�blico. No entanto, ainda n�o h� nenhum projeto nesse sentido em tramita��o no Legislativo. Segundo a presidente da Aama, Maria Christina Rodrigues, essa � uma batalha antiga da associa��o, que luta para preservar a mem�ria e o acervo hist�rico desse per�odo da hist�ria brasileira.
Hoje, em frente a esse pr�dio, onde funciona atualmente o Departamento de Investiga��o Antidrogas, a Comiss�o de Anistia do Minist�rio da Justi�a inaugura um monumento em homenagem aos 58 mineiros mortos e desaparecidos no regime militar. O nome de todos eles ser� inscrito em um marco de a�o em forma de uma bandeira do Brasil. Ao todo ser�o inaugurados 14 marcos como esse em todos os estados onde militante foram mortos combatendo a ditadura. No m�s que vem o Elevado Costa e Silva, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, vai ser rebatizado com o nome de Jos� Maria Magalh�es, politico mineiro filiado ao ent�o MDB, um dos 173 deputados federais cassados pelos militares. A troca de nome ocorrer� no dia 17.