
"Eu, na pol�tica, trabalho com v�rias hip�teses. A �nica que eu n�o trabalho � a oposi��o defendendo o governo. At� porque ela deixaria de concluir um papel fundamental", disse Chinaglia. O l�der do governo minimizou os atritos na base. "Com obstru��o da oposi��o, n�s da base na C�mara votamos quatro Medidas Provis�rias em sete dias, al�m de um projeto de lei", justificou. Al�m das MPs 605 e 601, aprovadas nesta ter�a-feira, 28, o plen�rio da C�mara votou duas outras Medidas Provis�rias na semana passada: a 600 e a 597. Elas tratam de novas fontes de recursos para a Caixa (al�m de outros temas) e da isen��o de Imposto de Renda para trabalhadores na participa��o nos lucros e resultados, respectivamente.
Na avalia��o de Arlindo Chinaglia, o fato de as lideran�as do governo na C�mara e no Senado terem encontrado uma alternativa para o impasse acerca da MP 605 � uma demonstra��o de que a base atua de forma unida. "� uma forma, na minha opini�o, da oposi��o jogar a responsabilidade para a base. N�s (da base) estamos demonstrando mais uma vez, estamos produzindo solu��es". Mais cedo as lideran�as governistas nas duas Casas decidiram incluir a �ntegra do conte�do da MP 605 aprovado na C�mara em outra Medida Provis�ria em tramita��o no Congresso, a MP 609, que desonera os produtos da cesta b�sica.