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Estado de Minas RELAT�RIO FIGUEIREDO

Documento sobre massacre e tortura de �ndios no pa�s ser� debatido na C�mara


postado em 12/06/2013 06:00 / atualizado em 12/06/2013 07:48

Líderes se reuniram com Alves (ao fundo) e ameaçaram obstruir as votações até a apreciação dos vetos(foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara)
L�deres se reuniram com Alves (ao fundo) e amea�aram obstruir as vota��es at� a aprecia��o dos vetos (foto: Rodolfo Stuckert/Ag�ncia C�mara)


Um grupo composto por 13 parlamentares e 10 lideran�as ind�genas tem reuni�o marcada para o dia 20 na C�mara dos Deputados para discutir as informa��es contidas no rec�m-resgatado Relat�rio Figueiredo. Mais atual do que nunca, o documento, feito em 1967 e 1968 a pedido do Minist�rio do Interior e que descreve matan�as de �ndios em todo o pa�s, tem suscitado discuss�es entre indigenistas e produtores rurais. Recentemente, uma carta endere�ada � presidente da Rep�blica Dilma Rousseff, assinada pelo Comit� Nacional de Defesa dos Povos Ind�genas de Mato Grosso do Sul (Condepi-MS), citou o relat�rio para argumentar em defesa de demarca��es de terras e pedir a ela para intervir pessoalmente a favor dos povos ind�genas. Uma audi�ncia p�blica realizada em 22 de maio na Comiss�o de Direitos Humanos do Senado tamb�m debateu o documento e encaminhou pedido ao Minist�rio da Justi�a para que os crimes nele descritos sejam investigados.


A not�cia do aparecimento de quase todas as 7 mil p�ginas que comp�em o inqu�rito chefiado pelo procurador Jader de Figueiredo, encontradas no Museu do �ndio do Rio de Janeiro, tamb�m percorreu o mundo. Revelado com exclusividade em s�rie publicada entre os dias 19 e 28 de abril pelo Estado de Minas, o relat�rio teve repercuss�o em jornais como o ingl�s The Guardian, o espanhol El Pa�s e no programa de r�dio The World, co-produzido pela BBC. A organiza��o n�o governamental internacional de defesa dos povos ind�genas Survival, presente em quase 100 pa�ses e fundada ap�s a divulga��o em 1968 de resultados das investiga��es, tamb�m comemorou a not�cia de que o relat�rio foi encontrado quase intacto depois de 45 anos desaparecido.


A carta enviada � presidente cita uma parte do documento que descreve esbulho de terras ind�genas em Douradinhos (MS), ocorrido ap�s a promulga��o da Lei 1.077, em 1° de abril de 1958. O territ�rio � hoje disputado por 12 mil �ndios terena e guarani, que dividem uma �rea de menos de 35 km². Na ter�a-feira, um �ndio terena foi atingido por um tiro na nuca em Sindrol�ndia (MS), a cerca de 180 quil�metros de l�. Seu primo, o �ndio Oziel Gabriel, de 35 anos, foi morto por um tiro em 30 de maio no mesmo munic�pio.


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