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Estado de Minas

Fam�lias cobram de Dilma reestrutura��o da Comiss�o da Verdade

As cr�ticas dos familiares de mortos e desaparecidos durante a ditadura v�o da falta de foco e de transpar�ncia nas investiga��es � exist�ncia de disputas internas entre os integrantes do grupo


postado em 25/06/2013 09:55 / atualizado em 25/06/2013 10:03


S�o Paulo
- A crise interna que a Comiss�o Nacional da Verdade atravessa pode desembocar na Presid�ncia da Rep�blica. Nessa segunda-feira, representantes da Comiss�o dos Familiares e Mortos e Desaparecidos Pol�ticos encaminharam um pedido de audi�ncia � presidente Dilma Rousseff. Querem apresentar a ela um pedido de reestrutura��o da comiss�o e de altera��o nos seus rumos.

De maneira geral, os familiares e as v�timas da ditadura est�o cada vez mais descontentes com a comiss�o. Suas cr�ticas v�o da falta de foco e de transpar�ncia nas investiga��es � exist�ncia de disputas internas entre os integrantes do grupo.

O pedido de audi�ncia foi feito por meio da atual coordenadora da comiss�o, a advogada Rosa Cardoso. Acompanhada pelo advogado e ex-ministro Jos� Carlos Dias, que tamb�m faz parte da comiss�o, ela recebeu o grupo, com 19 pessoas, no escrit�rio da Presid�ncia da Rep�blica, em S�o Paulo.

No encontro de quase duas horas, o grupo reclamou que n�o tem sido consultado. “Somos alijados de tudo que acontece ali”, disse � reportagem Suzana Lisboa, uma das representantes dos familiares. “A comiss�o ignora as pesquisas j� feitas pelos ex-presos e familiares e comete erros hist�ricos graves. Um exemplo foi a acusa��o que fizeram ao Centro de Informa��es Marinha, o Cenimar, que teria ocultado informa��es sobre mortes no per�odo da ditadura. Se tivessem nos consultado, saberiam que o relat�rio do Cenimar foi um dos mais completos que j� obtivemos, com informa��es sobre as mortes de 40 guerrilheiros do Araguaia.”

Os m�todos de trabalho tamb�m foram criticados. Os familiares disseram que a comiss�o ampliou excessivamente o n�mero de assuntos investigados e perdeu o foco. Querem que o alvo principal seja a quest�o dos mortos e desaparecidos.

O grupo que atua nessa �rea, segundo os familiares, tem poucos pesquisadores. Dias, que faz parte do grupo, ouviu as cr�ticas e prometeu analisar poss�veis falhas nos procedimentos.

Boa parte da reuni�o foi ocupada com cr�ticas a integrantes da comiss�o. Embora n�o tenham dito oficialmente, os familiares v�o pedir a Dilma o afastamento do jurista Jos� Paulo Cavalcanti Filho, criticado por suas aus�ncias.

Instalada no ano passado, com o intuito de apurar viola��es de direitos humanos na ditadura, a comiss�o tem sete membros. Atualmente, por�m, conta com cinco deles, uma vez que dois pediram demiss�o.

Internamente eles enfrentam diverg�ncias que v�o da forma de divulga��o das informa��es e escolha de assessores � defini��o de temas que far�o parte do relat�rio final.


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