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Estado de Minas

Rio deve ser o cen�rio hoje do maior ato desde o in�cio dos protestos

Objetivo � chegar ao Maracan�, palco de decis�o


postado em 30/06/2013 06:00 / atualizado em 30/06/2013 08:25

Daniel Camargos

Na Praia de Copacabana, até Carlos Drummond de Andrade ganhou a máscara dos protestos: manifestantes prometem marcha pacífica para hoje(foto: (YASUYOSHI CHIBA/AFP))
Na Praia de Copacabana, at� Carlos Drummond de Andrade ganhou a m�scara dos protestos: manifestantes prometem marcha pac�fica para hoje (foto: (YASUYOSHI CHIBA/AFP))

Os protestos que tomaram conta do pa�s devem ter o maior ato hoje, quando a aten��o de todo o mundo estar� voltada para o Rio de Janeiro, onde as sele��es Brasileira e Espanhola se enfrentam, �s 19h, no Maracan�, na decis�o da Copa das Confedera��es. A pergunta agora � se esse ser� o �ltimo cap�tulo de uma s�rie de manifesta��es que come�ou h� tr�s semanas e levou pelo menos 1 milh�o de brasileiros �s ruas, segundo dados da Pol�cia Militar em 75 cidades. Desde o dia 6 foram 500 protestos nas capitais e em mais de 400 cidades de todos os portes e de todas as regi�es. Desde Bel�m, no Par�, at� Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai.

O mote do transporte p�blico foi a mais popular das bandeiras levantadas pelos manifestantes. Mas os protestos tamb�m ganharam conota��es regionais, especialmente nas cidades menores. Picos (PI), por exemplo, atraiu a popula��o contra os pistoleiros. Coxim (MS) protestou contra os buracos nas ruas e pediu a sa�da do secret�rio de Obras. Na capital fluminense est�o entre as reivindica��es a anula��o da privatiza��o do Complexo do Maracan� e o fim das remo��es de comunidades em nome da Copa e dos Jogos Ol�mpicos de 2016.

A manifesta��o esperada para hoje, no Rio, deve sair �s 10h da Pra�a Saens Pe�a, na Tijuca, Zona Norte, rumo ao palco da final. O hor�rio foi divulgado na sexta-feira pelo Comit� Popular da Copa e das Olimp�adas do Rio, um dos grupos que preparam os protestos e re�ne movimentos sociais, organiza��es n�o governamentais e sindicatos. O comit� orienta que os manifestantes n�o enfrentem os policiais militares mesmo se houver barreiras impedindo a chegada ao est�dio. O grupo informou que o ato n�o tem hora para encerrar e n�o soube estimar o n�mero de pessoas que deve participar da passeata. A Pol�cia Militar solicitou que diversas entidades acompanhem o policiamento para evitar excessos.

Em entrevista coletiva na sexta-feira, ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ressaltou acreditar que as manifesta��es poder�o ser pac�ficas. “N�s todos esperamos que as manifesta��es sejam pac�ficas, embora isso nem sempre aconte�a. N�o creio que as manifesta��es tenham como objetivo impedir ou tumultuar os jogos. �s vezes marcam em um dia de jogo para dar mais protagonismo e visibilidade �s reivindica��es, mas n�o com o objetivo de impedir a realiza��o dos eventos”, disse Rebelo.

CONVITE

O comandante da PM fluminense, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, enviou na manh� de ontem um convite oficial ao Minist�rio P�blico Federal e Estadual, � Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e � Defensoria P�blica para que participem do cord�o de isolamento que policiais do Batalh�o de Choque far�o no entorno do Maracan�. O coronel informou que a PM vai oferecer aos representantes das entidades equipamentos de prote��o individual caso seja necess�rio.

A medida foi tomada depois que o Minist�rio P�blico Federal (MPF) enviou ao comando da PM, por meio de of�cio, recomenda��es para que n�o se utilizem armamentos de baixa letalidade. O MPF pede que seja respeitado o “exerc�cio pac�fico de livre manifesta��o de reuni�o, pensamento e express�o, instrumentos essenciais ao exerc�cio da democracia”. C�pias da recomenda��o foram encaminhadas para os secret�rios nacional e estadual de Seguran�a P�blica, para o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidad�o (PFDC).

O MPF recomenda, ainda, que n�o sejam usadas, em hip�tese alguma, armas de baixa letalidade que n�o estejam em absoluta conson�ncia com os padr�es legais, normativos e operacionais, em especial bombas de g�s lacrimog�neo com concentra��o de produto qu�mico superior aos limites permitidos. N�o devem ser usados tamb�m armamentos rec�m-adquiridos, como o canh�o s�nico ou o canh�o d’�gua, caso tais equipamentos n�o tenham sido ainda objeto no pa�s de testes, treinamentos, fiscaliza��o e aprova��o por autoridade competente. (Com ag�ncias)

 


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