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Estado de Minas

Assembleia de SP ignora 'agenda positiva' p�s-protestos


postado em 16/07/2013 09:46

Ao contr�rio de outros parlamentos que tentam adotar uma "agenda positiva" ap�s as manifesta��es de junho, a Assembleia Legislativa de S�o Paulo n�o aprovou nenhum projeto de lei em resposta �s ruas. O argumento utilizado pelos deputados governistas � que, com a revoga��o do aumento das passagens de �nibus, trens e metr�, n�o havia mais nada a fazer. Eles dizem que a pauta dos protestos foi mais direcionada ao governo federal. %u201CAl�m disso, a por conta de uma legisla��o concentradora de poderes ao Executivo, as assembleias ficam engessadas em sua capacidade de legislar%u201D, diz o presidente da Assembleia paulista, deputado Samuel Moreira (PSDB). Segundo ele, a principal interfer�ncia das ruas na atividade parlamentar em S�o Paulo aconteceu de forma %u201Cindireta%u201D, quando o Congresso enterrou a PEC 37, que propunha a restri��o dos poderes de investiga��o criminal do Minist�rio P�blico. Moreira argumenta que pautas que entraram em vota��o no Congresso e em outras Casas legislativas, como a ado��o do voto secreto, j� eram estavam em vigor em S�o Paulo antes das manifesta��es. %u201CVoto aberto existe em S�o Paulo desde 2001%u201D, disse o deputado. A oposi��o, por�m, sustenta que a Assembleia deveria, sim, adotar uma %u201Cagenda positiva%u201D. Para o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), seus colegas se %u201Cacomodaram%u201D e se mantiveram alheios �s ruas porque n�o foram questionados diretamente. Giannazi lembra que em pelo menos tr�s oportunidades no m�s de junho, milhares de manifestantes passaram pela porta da Assembleia, mas n�o houve press�o direta como no Rio, por exemplo. %u201CA Assembleia vive em um 'universo paralelo', sem tomar conhecimento ao que acontece no mundo%u201D, disse o deputado da oposi��o. Para o deputado Luiz Cl�udio Marcolino (PT), as Comiss�es Parlamentares de Inqu�rito que funcionam na Assembleia s�o um exemplo da falta de sintonia com as ruas.%u201COs governistas aprovam temas como gordura trans, pesca predat�ria ou telemarketing para que as propostas para investigar irregularidades na Funda��o de Desenvolvimento da Educa��o ou no metr� fiquem engavetadas.%u201D


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