Em um esfor�o para transformar a visita do papa Francisco em um acontecimento pol�tico e capitalizar com a popularidade do pont�fice, a presidente Dilma Rousseff rompeu uma tradi��o da Igreja e convidou l�deres de toda a Am�rica Latina para a missa no pr�ximo domingo, dia 28, em Guaratiba, na zona oeste do Rio. O Vaticano insiste que foi uma decis�o “aut�noma” do Planalto. Mas admite que Francisco ter� um “recado” � classe pol�tica e usar� a viagem para a denunciar a situa��o dos mais pobres.
Lombardi deixou claro que, diante da insist�ncia do governo brasileiro, o Vaticano abriu uma brecha na agenda para a pol�tica. Mas insinuou que a oportunidade pode ser usada pelo papa Francisco para dar um recado aos pol�ticos. “Vamos ver o que ele vai dizer.”
No Vaticano, � dada como certa a presen�a da presidente da Argentina, Cristina Kirchner - o Itamaraty n�o confirmou. Al�m de Cristina, o governo brasileiro acredita que o presidente da Venezuela, Nicol�s Maduro, tamb�m deve participar da missa.