(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Publicit�rios de MG buscam outros tribunais para se livrar de condena��o no mensal�o


postado em 14/08/2013 06:00 / atualizado em 14/08/2013 09:07

Os publicit�rios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach disseram ontem estar dispostos a buscar at� mesmo os tribunais internacionais para comprovar sua inoc�ncia, agora comprovada, com base na per�cia financeira da Simonaggio. “Eu tenho certeza que eu sou o �nico cidad�o civil que foi julgado em uma inst�ncia superior, que n�o tem direito a recorrer da senten�a”, disse Paz, num desabafo. Ele disse que pretende ir at� onde for necess�rio para reverter sua condena��o. “Minha vida profissional acabou. Mantenho-me apenas fazendo consultorias, todos os meus bens est�o bloqueados, mas continuo tendo o respeito daqueles que me conhecem. Nunca fui hostilizado na rua”, disse.

Paz afirmou ainda que ele e Ramon s�o donos hoje de uma d�vida “impag�vel”, estimada em R$ 200 milh�es, como pessoas f�sicas e jur�dicas. “Nem uma grande empresa deve isso tudo”, disse. Parte deste montante � referente � cobran�a do Imposto de Renda sobre transa��es com os R$ 73,8 milh�es consideradas il�citas. Segundo os publicit�rios, os valores est�o sendo questionados judicialmente e ainda n�o existe uma defini��o dos processos. “Hoje tenho apenas um apartamento para morar e mais nada”, reafirmou Paz.

Erro Por sua vez, Ramon Hollerbach vai mais longe e defende a tese de que nunca existiu, de fato, o mensal�o. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal foi induzido a erro pela Procuradoria Geral da Rep�blica, autora da den�ncia da A��o 470. “Acredito que isso tudo � fruto da falha na an�lise da documenta��o pela Procuradoria Geral da Rep�blica quando apresentou o fato ao Supremo”. Ele diz que n�o houve cuidado com a interpreta��o dos documentos. “Parte do que foi periciado pelo escrit�rio Simonaggio est� anexada ao processo do Mensal�o, mas sequer foi periciado”, acusa.

De acordo com os publicit�rios, a per�cia feita por eles poder� tamb�m alterar a situa��o de outros r�us do mensal�o, como o presidente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses por ter autorizado repasse de recursos � DNA. A an�lise dos documentos demonstra que ele assinou apenas 19 autoriza��es de pagamento, enquanto outro funcion�rio, Rog�rio Souza de Oliveira foi respons�vel pela assinatura de 541. Segundo os ex-s�cios, a conclus�o da per�cia est� � disposi��o de todos os interessados, mas foi feita por iniciativa exclusiva deles.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)