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Estado de Minas

Braga libera pagamento de emendas para inadimplentes

Os royalties que a Uni�o recebe da explora��o do petr�leo e g�s tamb�m servir�o para bancar essa conta


postado em 08/10/2013 17:25 / atualizado em 08/10/2013 19:03

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentou nesta ter�a-feira, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa um novo parecer � proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que obriga ao Executivo pagar as emendas parlamentares individuais, a chamada PEC do Or�amento Impositivo. Na �ltima vers�o, Braga retirou qualquer impedimento para a libera��o do pagamento das emendas parlamentares, mesmo para os casos em que Estados, Distrito Federal e munic�pios estejam inadimplentes.

Com as mudan�as, o presidente da CCJ, Vital do R�go (PMDB-PB), concedeu vistas coletivas � proposta, que vai ficar para esta quarta-feira, 09. Na vers�o anterior, apresentada na semana passada, a transfer�ncia de recursos para se executar as emendas ficaria condicionada � Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO). Se na LDO constasse, por exemplo, que um munic�pio inadimplente n�o pode receber determinado repasse, a emenda n�o poderia ser executada. Agora essa proibi��o foi retirada.

Braga estimou que 95% dos munic�pios brasileiros est�o inadimplentes, com d�vidas n�o pagas, por exemplo. "O ordenador de despesas que, por ventura, tenha qualquer problema na presta��o de contas e na aplica��o de recursos responder� na forma da lei", afirmou. Outra mudan�a importante feita pelo relator foi a de que as emendas parlamentares n�o podem ser inclu�das no c�lculo da receita corrente l�quida de Estados e munic�pios. Isso significa que as emendas n�o podem ser computadas, por exemplo, para efeitos de c�lculo de gastos com sa�de e educa��o dos entes federados.

O relator n�o mudou a ess�ncia do parecer apresentado na semana passada. Ao contemplar os anseios do governo federal, ele prop�s que 50% das emendas parlamentares individuais sejam destinadas exclusivamente � sa�de. O relator incluiu na PEC que o aumento progressivo dos recursos para a �rea de sa�de obedecer� a receita corrente l�quida (RCL) da Uni�o e chegar�, em cinco anos, ao patamar de 15% desse indicador. Esse era o principal ponto reivindicado pelo Executivo, que resistia � proposta aceitar outra f�rmula, como a de atrelar 10% da receita corrente bruta para o setor (RCB).

Os royalties que a Uni�o recebe da explora��o do petr�leo e g�s tamb�m servir�o para bancar essa conta. O governo federal estima que esse aumento vai garantir um repasse a mais de R$ 79 bilh�es para a sa�de em cinco anos.


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