Bras�lia - Todos os brasileiros ser�o beneficiados com a riqueza gerada pelo petr�leo do campo de Libra, refor�ou nesta ter�a-feira a presidente Dilma Rousseff. Ela voltou a comentar o resultado do leil�o realizado no �ltimo dia 21 na edi��o desta ter�a-feira, da coluna "Conversa com a Presidenta", publicada semanalmente em cerca de 200 jornais brasileiros. "o Brasil ficar� com a 'parte do le�o', com 85% do petr�leo retirado do fundo do mar", destacou Dilma. O cons�rcio que atuar� em Libra conta com a Petrobra, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas CNOOC e CNPC.
Em novembro, o governo federal j� receber� R$ 15 bilh�es, destacou a presidente. Esse � o valor do b�nus de assinatura que as empresas pagar�o para ter direito a explorar o petr�leo em Libra. "O restante come�a a ser pago dentro de cinco anos, e se prolongar� ao longo dos pr�ximos 35 anos", frisou.
Dilma comemorou, ainda, que ocorrer� no Brasil a constru��o de 59% dos equipamentos usados em Libra. Nessa conta entram plataformas, navios, barcos de apoio, sondas, v�lvulas, centenas de quil�metros de tubula��es, entre outros. "Est�o previstas de 12 a 18 plataformas s� em Libra, com emprego de at� 5 mil trabalhadores na constru��o de cada uma, durante dois anos", ressaltou na coluna de hoje. Ela advertiu, tamb�m, que ser�o gerados "centenas de milhares de empregos" nas ind�strias que fornecer�o a�o, pl�stico, ferro, alum�nio, tinta, m�veis e outros componentes.
Segunda a presidente, em Libra, campo integrante do pr�-sal, como j� h� informa��es sobre onde est� o petr�leo, a qualidade e a quantidade - ou seja, h� menor risco -, foi adotado um modelo diferente dos campos explorados em regime de concess�o. "Por isso, o petr�leo ser� partilhado, ficando 25% com as empresas produtoras e 75% com os governos federal, dos Estados e para as prefeituras. Como a Petrobras fica com 40% de 25%, na verdade, ela ter� 10%. Portanto, podemos dizer que n�s, o Brasil, ficaremos com 85% da produ��o", ressaltou. Dilma defendeu que a partilha � um modelo equilibrado e justo, que garante os interesses do povo brasileiro, da Petrobras e das empresas estrangeiras.
