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Estado de Minas

PF aponta diverg�ncia em conta de empresa de Zaniboni

Dados que constam de laudo criminal da Pol�cia Federal que investiga as liga��es de Zaniboni e sua ex-empresa com o cartel de trens, mostram que a Focco movimentou ao menos R$ 57 milh�es entre os anos de 2002 e 2012


postado em 29/11/2013 09:31 / atualizado em 29/11/2013 09:34

Peritos da Pol�cia Federal apontam diverg�ncias e incompatibilidades na compara��o da movimenta��o financeira da Focco Tecnologia, consultoria da qual o ex-diretor da CPTM Jo�o Roberto Zaniboni foi s�cio, com a evolu��o patrimonial da empresa e a declara��o de imposto de renda de quem contrata os seus servi�os de engenharia.

Dados que constam do laudo criminal 3976/2013 da Pol�cia Federal que investiga as liga��es de Zaniboni e sua ex-empresa com o cartel de trens, mostram que a Focco movimentou ao menos R$ 57 milh�es entre os anos de 2002 e 2012. Mais da metade desse montante - R$ 29 milh�es - passou pela conta da empresa s� no ano de 2010. O valor representa um salto na movimenta��o das contas da consultoria, que em todos os oito anos anteriores somados n�o chegou a movimentar essa quantia.

O laudo da Pol�cia Federal est� encartado nos autos do inqu�rito Siemens, que admitiu a exist�ncia do cartel em S�o Paulo e no Distrito Federal entre 1998 e 2008 ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade).

Dos R$ 57 milh�es, os investigadores afirmam que R$ 19 milh�es se referem a “novos recursos de terceiros” - o restante se tratava de “estornos, devolu��es, transfer�ncias entre contas da pr�pria empresa e outros”. Desses R$ 19 milh�es, os bancos n�o conseguiram informar aos federais a origem de 32% das movimenta��es. Dos R$ 13,4 milh�es identificados, R$ 8,5 milh�es foram creditados pelo governo paulista e R$ 2 milh�es vieram da Alstom, empresa suspeita de integrar o cartel.

Ap�s o exame das contas da Focco, o perito criminal Luiz Antonio C�ndido de Oliveira Filho comparou dep�sitos e transfer�ncias com declara��es de imposto de renda dos tomadores de servi�o da empresa. “Com exce��o de 2003 e 2009, observam-se diverg�ncias significativas, indicando que os valores declarados pelos tomadores de servi�o da empresa como pagos por servi�os prestados n�o correspondem ao que foi creditado nas contas da Focco”.

O advogado de Jo�o Roberto Zaniboni, Luiz Fernando Pacheco, nega haver incompatibilidade nas contas da empresa, que, diz ele, n�o apresenta aumento patrimonial indevido.


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