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Estado de Minas

Assembleia de Minas n�o pagou combust�vel de helic�ptero para transportar droga, diz PF

Em nota, a Pol�cia Federal afirmou que a aeronave foi abastecida com recursos pagos pela organiza��o criminosa propriet�ria da droga


postado em 10/12/2013 20:21 / atualizado em 10/12/2013 20:37

O helicóptero foi apreendido com cerca de 440 quilos de cocaína em uma fazenda no Espírito Santo(foto: Carlos Bernardo Coutinho /A Gazeta )
O helic�ptero foi apreendido com cerca de 440 quilos de coca�na em uma fazenda no Esp�rito Santo (foto: Carlos Bernardo Coutinho /A Gazeta )

A Pol�cia Federal (PF) divulgou nota, nesta ter�a-feira, em que afirma que, de acordo com as provas colhidas at� o momento pelas investiga��es, o combust�vel usado pelo helic�ptero da Limeira Agropecu�ria - empresa de propriedade do deputado Gustavo Perrella (SDD) -, n�o foi pago pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Conforme a PF, “todos os abastecimentos posteriores ao in�cio do voo foram custeados pelo grupo criminoso, em aeroportos ou pontos clandestinos”. O helic�ptero modelo Robinson 66 foi flagrado no m�s passado em uma fazenda no interior do Esp�rito Santo com um carregamento de 443 kg de coca�na. Ainda conforme as investiga��es, apenas o piloto Rog�rio Almeida Antunes e Alexandre Jos� de Oliveira J�nior teriam envolvimento com a quadrilha propriet�ria da droga.

A maior parte das notas usadas pelo deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) para ser reembolsado pela Assembleia Legislativa de Minas pelo abastecimento do helic�ptero � da Pampulha Abastecimento de Aeronaves Ltda., no bairro de mesmo nome, em Belo Horizonte. Ainda sobre o custeio dos gastos com o abastecimento do helic�ptero feito pelo deputado, a PF afirmou que se houver irregularidades cabe ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais analisar.

Sobre a propriedade da fazenda em Brejetuba, no Esp�rito Santo, que motivou a investiga��o preliminar, a Pol�cia Federal afirma que “ n�o foi encontrada qualquer rela��o com o piloto ou com a empresa propriet�ria do helic�ptero e seus representantes legais”.

A fam�lia Perrella alegou que n�o tinha nenhuma rela��o com a opera��o e que o helic�ptero foi usado � revelia pelo piloto, Rog�rio Almeida Antunes. Ele era funcion�rio da Limeira Agropecu�ria e tinha tamb�m um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por indica��o de Gustavo Perrella. Ap�s a pris�o, Rog�rio foi demitido e exonerado do cargo p�blico.

As investiga��es da PF apontam que a droga veio do Paraguai. Uma per�cia feita no GPS da aeronave apontou que o helic�ptero esteve no pa�s vizinho quatro dias antes da apreens�o. O caminho da droga, ainda segundo a investiga��o, passou por um local n�o identificado, enquanto a aeronave foi para o Campo de Marte, na capital paulista. No dia seguinte, a droga foi carregada e foi feita uma escala em Minas Gerais para abastecimento. O depoimento do piloto aponta que essa parada teria sido feita em Divin�polis, na Regi�o Centro-Oeste do estado. Ao chegar a um s�tio em Afonso Cl�udio, a pol�cia estava � espreita. O local havia sido negociado recentemente por R$ 500 mil, valor muito acima do pre�o de marcado.

Al�m do piloto, foram presos tamb�m o copiloto Alexandre Jos� de Oliveira J�nior, de 26 anos, o comerciante R�bson Ferreira Dias, de 56, e Everaldo Lopes de Souza, de 37. O piloto e o copiloto foram flagrados dentro da aeronave e os outros dois homens fazendo o carregamento de um ve�culo VW Polo com a droga. Tamb�m foram encontrados aproximadamente R$ 18 mil em dinheiro.

Rog�rio Antunes j� havia assumido a culpa e eximido a fam�lia Perrella de participa��o. Por�m, o advogado dele, Nic�cio Pedro Tiradentes, deu outra vers�o, dizendo que Antunes teria recebido autoriza��o de Gustavo Perrella para fazer um frete. O deputado Gustavo Perrella, por sua vez, disse em depoimento � PF que foi avisado por uma mensagem de celular que o piloto faria um frete, mas que n�o sabia que a carga era coca�na.

No seu primeiro discurso ap�s a divulga��o do caso, o senador Zez� Perrella acusou a imprensa de querer atingir sua fam�lia a qualquer custo no epis�dio e disse jamais ter passado “um per�odo mais dif�cil na sua vida”. “Eu n�o preciso de pol�tica”, afirmou ele, que assumiu em definitivo o mandato ap�s a morte do senador Itamar Franco, em julho de 2011.


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