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Estado de Minas

Ap�s manifesta��es de 2013, candidatos devem fazer campanha longe da torcida

Momento n�o � propicio para apari��es em p�blico, avaliam pol�ticos


postado em 27/05/2014 06:00 / atualizado em 27/05/2014 07:21

Est�dios, pra�as, bares e restaurantes lotados com torcedores vibrando pelo Brasil em campo na Copa do Mundo. Momento ideal para a apari��o de quem pretende disputar as elei��es de outubro? N�o depois das manifesta��es de 2013. A ordem no momento � cautela. Parar a pr�-campanha, ou a campanha, de forma nenhuma. Mas, se for o caso, acompanhar as partidas no quarto de um hotel ou na companhia apenas de amigos. Pelo menos para os candidatos ao governo de Minas Gerais � assim que vai ser.

As conven��es partid�rias, em que ser�o confirmados os concorrentes ao Pal�cio da Liberdade, devem acontecer entre 11 e 30 de junho. A Copa come�a no dia 12 e termina em 13 de julho. O vice-presidente estadual do PSDB, deputado federal Domingos S�vio, avalia que, hoje, o ideal � n�o tentar usar o momento de festa de quem gosta de futebol para conseguir votos. “Quem fizer isso corre o risco de levar vaia”, acredita o parlamentar. O pr�-candidato do partido ao governo � o ex-ministro das Comunica��es Pimenta da Veiga.

As manifesta��es de 2013 reuniram milhares de pessoas nas ruas da principais cidades do pa�s cobrando mais sa�de, educa��o e seguran�a, principalmente. Apesar de os governos estaduais e federal terem sido os principais alvos dos protestos, a classe pol�tica como um todo foi atingida, o que ficou evidente com a recusa, por parte dos manifestantes de impedirem a participa��o de partidos nos movimentos.

No PT, que tem como pr�-candidato o ex-ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, todas as viagens previstas ser�o mantidas. O deputado federal Miguel Corr�a, um dos aliados mais pr�ximos do ex-ministro, afirma que a maior parte dos pol�ticos ter� cautela nas apari��es p�blicas este ano. “A revolta n�o � contra o governo ou a oposi��o, mas em rela��o � pol�tica em geral”, analisa. Ao mesmo tempo, o parlamentar afirma n�o ser do perfil de Pimentel participar de encontros para os quais n�o foi convidado. “N�o vamos invadir a��es do cotidiano da popula��o. Tudo o que puder ser feito com mais leveza d� mais qualidade e mostra respeito”, diz.

Um dos pr�-candidatos do PSB ao governo do estado, o m�dico Apolo Heringer diz que n�o pretende acompanhar os jogos da Copa do Mundo pr�ximo a multid�es, mas n�o cita a possibilidade de ser hostilizado como motivo para o distanciamento. “Acredito que isso seja uma forma de exposi��o vazia. Gosto das coisas mais naturais. Quero que as pessoas conhe�am as minhas ideias e que por elas conversem comigo”, diz.

Al�m de Apolo, o presidente estadual do PSB, deputado federal J�lio Delgado tamb�m se colocou como pr�-candidato da legenda ao governo. O parlamentar, que na C�mara � o respons�vel pela organiza��o de peladas entre os colegas, afirma que as manifesta��es mudaram o comportamento de candidatos, o que poder� ser observado durante a Copa do Mundo. “Os protestos v�o fazer com que os pol�ticos fiquem fora de tudo isso”, avalia. Delgado afirma, por�m, que em rela��o � sua prov�vel candidatura n�o haver� mudan�a de comportamento em fun��o das manifesta��es. “Sou um amante do futebol, mas nunca fui de assistir a jogos em aglomera��es. Prefiro um local mais tranquilo.”


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