Bras�lia - O gerente de engenharia de custos da Petrobras, Alexandre Rabello, afirmou nesta quarta-feira que o custo da obra da refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, est� compat�vel com os valores praticados no mercado. A refinaria teve um pre�o inicial or�ado em US$ 2,4 bilh�es para atualmente em US$ 18,5 bilh�es. A previs�o � que a primeira etapa de Abreu e Lima esteja pronta no final deste ano.
Rabello evitou comentar diretamente a suspeita de que o ex-diretor da �rea de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa seja o respons�vel pelo superfaturamento em Abreu e Lima. Paulo Roberto presidiu o conselho de administra��o da refinaria e afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que a obra foi or�ada inicialmente como uma "conta de padeiro". O gerente frisou que a �rea dele n�o participou de todas as fases do processo.
O gerente disse ainda que a primeira etapa do or�amento da Rnest, que estimou a obra em US$ 2,4 bilh�es, foi feita pela Diretoria de Abastecimento. Rabello afirmou que a estatal segue nas contrata��es o decreto 2.475 que permite simplificar o processo de compras sem a necessidade de se divulgar previamente uma estimativa de custos.
Rabello avaliou que as obras da estatal s�o mais caras do que as do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestres (Dnit), usadas como par�metro pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), porque s�o de grande porte e envolvem maiores complexidades para serem realizadas. Ele citou o caso da exist�ncia de �reas para serem alagadas em um porto, ao contr�rio da constru��o de uma rodovia.