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Estado de Minas

Na CPI, gerente da Petrobras nega superfaturamento em refinaria de PE

"O que posso dizer � que as unidades estimadas tiveram valores compat�veis com os valores de mercado", afirmou gerente de engenharia de custos da Petrobras, Alexandre Rabello


postado em 18/06/2014 12:37 / atualizado em 18/06/2014 12:58

Bras�lia - O gerente de engenharia de custos da Petrobras, Alexandre Rabello, afirmou nesta quarta-feira que o custo da obra da refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, est� compat�vel com os valores praticados no mercado. A refinaria teve um pre�o inicial or�ado em US$ 2,4 bilh�es para atualmente em US$ 18,5 bilh�es. A previs�o � que a primeira etapa de Abreu e Lima esteja pronta no final deste ano.

Em depoimento � CPI do Senado, at� o momento, Rabello n�o respondeu a v�rios questionamentos sob a alega��o de que os custos da obra na fase de execu��o n�o integram a �rea de Engenharia de Custos, da qual faz parte. "O que posso dizer � que as unidades estimadas tiveram valores compat�veis com os valores de mercado", afirmou.

Rabello evitou comentar diretamente a suspeita de que o ex-diretor da �rea de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa seja o respons�vel pelo superfaturamento em Abreu e Lima. Paulo Roberto presidiu o conselho de administra��o da refinaria e afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que a obra foi or�ada inicialmente como uma "conta de padeiro". O gerente frisou que a �rea dele n�o participou de todas as fases do processo.

O gerente disse ainda que a primeira etapa do or�amento da Rnest, que estimou a obra em US$ 2,4 bilh�es, foi feita pela Diretoria de Abastecimento. Rabello afirmou que a estatal segue nas contrata��es o decreto 2.475 que permite simplificar o processo de compras sem a necessidade de se divulgar previamente uma estimativa de custos.

Rabello avaliou que as obras da estatal s�o mais caras do que as do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestres (Dnit), usadas como par�metro pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), porque s�o de grande porte e envolvem maiores complexidades para serem realizadas. Ele citou o caso da exist�ncia de �reas para serem alagadas em um porto, ao contr�rio da constru��o de uma rodovia.


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