S�o Paulo - O criminalista Celso Vilardi, que defende o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho, disse que n�o poderia comentar a informa��o sobre a compra da casa no Morumbi. Vilardi reiterou que "s�o nulos" os documentos enviados pela Su��a. Ele sustenta que os pr�prios tribunais su��os declararam a nulidade da investiga��o que deu origem aos ind�cios apresentados contra Marinho.
A criminalista Dora Cavalcanti, que defende o empres�rio Sabino Indelicato, tamb�m sustenta que as provas usadas pelo Minist�rio P�blico foram declaradas nulas pela Su��a.
O criminalista Eduardo Carnel�s, que defende o engenheiro Arthur Teixeira, disse que a men��o a seu cliente na a��o do Minist�rio P�blico "� absolutamente descabida".
"Inicialmente, aventou-se sem nenhum fundamento a hip�tese de que tudo n�o passara de uma simula��o para que o sr. Arthur transferisse a casa para Robson Marinho. Mostrando-se insustent�vel essa hip�tese insistem agora em se fazer refer�ncia ao sr. Arthur, que vendera a casa tr�s anos antes, sem nenhuma rela��o com Robson Marinho", afirma o advogado,referindo-se a uma etapa da investiga��o que levantava a hip�tese de que Teixeira � quem teria vendido a casa diretamente ao conselheiro.
"� um absurdo. Essa constata��o sobre a transfer�ncia (de US$ 1,15 milh�o) mostra o rid�culo da hip�tese anteriormente levantada. N�o tem cabimento, � desprovido de qualquer razoabilidade, puro ataque gratuito � honra de um homem honesto. A men��o ao sr. Arthur � uma indignidade."
A Alstom afirma que est� colaborando com as investiga��es no Brasil e que tem implementado, em toda a sua organiza��o, regras estritas de conformidade e �tica que devem ser aderidas por todos os funcion�rios.