(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Confira guia para n�o votar em corruptos nas elei��es de 2014

Saiba como se armar de informa��es para escapar dos maus pol�ticos na hora de votar


postado em 25/08/2014 00:12 / atualizado em 25/08/2014 11:22

A 40 dias de os brasileiros irem �s urnas, milhares de candidatos est�o de olho no seu voto, que vai definir os rumos de Minas Gerais e do pa�s nos pr�ximos quatros anos. O desafio � escolher quem merece receb�-lo entre os 11 postulantes a presidente, sete a governador, oito a senador, 695 a deputado federal e 1.198 a deputado estadual. No in�cio do m�s, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) fez um primeiro filtro e barrou 173 registros de candidaturas, quase 10% do total. As raz�es foram desde analfabetismo at� candidatos fichas-sujas, motivo de 12 indeferimentos. O Estado de Minas conversou com especialistas e mostra como o eleitor pode escapar de corruptos, pregui�osos, oportunistas e malandros que continuam na disputa das elei��es.

Na fuga contra maus pol�ticos, a internet � a principal aliada. V�rios sites re�nem informa��es sobre patrim�nio, ficha criminal e hist�rico dos postulantes. No caso dos veteranos na carreira pol�tica, a consulta a portais das casas legislativas, tribunais e conselhos pode indicar se o candidato se revelou um bom ou mau ocupante do cargo (veja arte). O primeiro passo � consultar o portal do TRE-MG, de acordo com o juiz do foro eleitoral de Belo Horizonte Carlos Henrique Perp�tuo Braga, diretor-executivo da Escola Judici�ria Eleitoral.

A se��o Divulga��o de Candidaturas (DivulgaCand2014) concentra toda a documenta��o do postulante. “O eleitor pode consultar certid�es e ver se o candidato n�o se envolveu em processos, se tem condena��es por improbidade administrativa. Pode acontecer de encontrar alguma nota��o positiva”, explica Braga. “� o pr�prio eleitor quem deve questionar se votaria em um candidato com condena��o em primeira inst�ncia e que est� recorrendo”, afirma. A exist�ncia de candidatos com condena��es em processos ocorre porque a Lei da Ficha Limpa, aplicada pela primeira vez em elei��es gerais, s� impede a candidatura de pol�ticos condenados por �rg�os colegiados, em segunda inst�ncia.

O procurador regional eleitoral de Minas Gerais, Patrick Salgado Martins, refor�a que, no acompanhamento processual do perfil de cada candidato, o eleitor verifica como est� seu registro. “H� v�rias situa��es em que impugnei a candidatura mas os registros, mesmo assim, foram deferidos. Estamos recorrendo das decis�es”, afirma Martins. O juiz eleitoral Carlos Henrique Perp�tuo Braga aconselha tamb�m que eleitores assistam aos debates, discutam sobre os candidatos com a fam�lia, amigos e colegas de trabalho e ainda consultem os sites dos partidos pol�ticos. “� importante conhecer a trajet�ria e o estatuto dos partidos, saber com quem o partido do candidato est� se aliando”, ensina.

Al�m de pesquisar a vida do candidato, o coordenador do comit� mineiro do Movimento de Combate � Corrup��o Eleitoral (MCCE), Anivaldo Matias de Souza, orienta eleitores a prestar aten��o ao financiamento das campanhas, informa��o dispon�vel no site do TRE-MG. “� preciso observar se o candidato est� gastando muito dinheiro, quem o est� financiando. O candidato pode querer beneficiar essas empresas”, afirma. Outro cuidado � n�o confiar em quem oferece benef�cios em troca do voto. “Isso � crime, o eleitor tem que denunciar. Se o candidato age com essa (falta de) �tica, imagine como n�o vai agir quando assumir”, diz Souza, refor�ando que a fiscaliza��o do cidad�o ajuda a mudar o cen�rio pol�tico do pa�s.

Sites e redes sociais contra armadilhas

O coordenador do N�cleo de Estudos S�cio-pol�ticos da PUC Minas, Robson S�vio, atuante junto aos grupos de f� e pol�tica, alerta o eleitor a n�o se deixar levar pelas propagandas, que podem funcionar como “armadilhas muito bem arquitetadas”. Para fugir desse artif�cio, a dica � se armar de informa��o. O cientista pol�tico recomenda entrar nos sites do Legislativo e do Executivo, quando os candidatos j� forem veteranos. “No campo legislativo, h� tudo que um parlamentar fez ao longo do mandato. O eleitor deve se preocupar se o deputado cumpriu com suas fun��es. No campo executivo, � importante verificar quais foram os interesses priorit�rios (do gestor)”, aponta.

Seguir os candidatos nas redes sociais tamb�m pode ser uma ferramenta �til para o voto. “Elas se transformam em canais de debate, por meio das quais os eleitores podem questionar e buscar informa��o qualitativa”, afirma. A pesquisa tem que ser ainda mais cuidadosa nas candidaturas de primeira viagem. “Seria mais f�cil se os partidos fossem mais criteriosos com quem p�em em seus quadros”, afirma S�vio. Sem poder contar com isso, o cientista pol�tico diz que jogar o nome do candidato no Google pode ser uma alternativa. Usado com cuidado, o m�todo � aprovado pelo procurador Patrick Salgado Martins. “H� in�meras informa��es na internet, sendo poss�vel fazer um apanhado das representa��es e den�ncias contra a pessoa”, diz.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)