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Estado de Minas

Marina: h� 'situa��o de quase desespero' de advers�rios


postado em 05/09/2014 10:19 / atualizado em 05/09/2014 11:10

A candidata � Presid�ncia Marina Silva (PSB) disse nesta sexta-feira que est� sendo perseguida pelo PT e pelo PSDB por causa do seu crescimento nas pesquisas de inten��o de voto. Em entrevista � CBN, Marina disse que seus advers�rios vivem "situa��o de quase desespero" e que a atitude da campanha da presidente Dilma Rousseff, de abrir investiga��o sobre a renda que obteve com palestras nos �ltimos anos, � uma tentativa de criar "factoides". "� um factoide criado pela campanha da presidente Dilma", afirmou Marina.

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"Sempre foi uma demanda espont�nea, nunca tive tabela (de pre�os) para as minhas palestras", disse a candidata ao alegar que j� fez palestras por R$ 1 mil. Segundo Marina, depois de ter deixado o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Lula, ela passou a trabalhar com o que sabe, que � a "defesa do desenvolvimento sustent�vel".

"Est� acontecendo uma atitude lament�vel, uma verdadeira persegui��o. Est�o vasculhando a minha vida em todos os lugares", disse a candidata, que defendeu seu direito a ter uma atividade profissional. A candidata disse que eventuais diferen�as de valores se devem ao registro de receita bruta e l�quida que ela obteve com os eventos e que n�o � correta a afirma��o de que sua atividade como palestrante tenha sido usada indevidamente em rela��o � campanha presidencial.

Marina tamb�m lamentou a cr�tica do candidato tucano A�cio Neves, de que ela muda de opini�o ao sabor do momento. Citou o exemplo da tem�tica de soja transg�nica, que tem sido colocada por advers�rios. Segundo a candidata, ela sempre defendeu um modelo de coexist�ncia entre o plantio da soja transg�nica e da soja convencional. "Lamentavelmente, (no passado, quando ministra) eu n�o tinha tanta audi�ncia como tenho agora." A candidata do PSB repetiu que defende o debate, n�o o embate, e que respeita seus advers�rios, apesar das acusa��es colocadas por eles. "A�cio e Dilma fazem uma frente contra mim", afirmou. Mas disse que os brasileiros s�o inteligentes e sabem interpretar os discursos colocados.

Licen�as

A presidenci�vel tamb�m defendeu sua gest�o � frente do minist�rio do Meio Ambiente e disse que n�o pode ser responsabilizada por obras que est�o atrasadas atualmente. Ela afirmou que, quando deixou o Minist�rio, em 2008, deixou apenas oito licen�as de grandes obras de hidrel�tricas pendentes, sendo que quando assumiu o minist�rio eram 40 que precisavam de licenciamento ambiental. "Sa�mos de 150 licen�as na �poca do (ex-presidente) Fernando Henrique para mais de 200 licen�as por ano", afirmou. "Como que uma pessoa sem partido, sem mandato, que vive do seu trabalho, pode ser responsabilizada por tudo que n�o est� sendo feito?", questionou.

Sobre energia hidrel�trica, Marina disse ser favor�vel � explora��o de diferentes modalidades, de acordo com a potencialidade de cada bacia hidrogr�fica - desde o modelo convencional de grandes reservat�rios, ao modelo de fio d'�gua e de PCH (Pequena Central Hidrel�trica). Segundo a candidata, hoje a gest�o desses modelos n�o � feita adequadamente. "H� falta de vis�o estrat�gica. Quando n�o tem chuva, o que n�o � culpa de ningu�m, a gente fica na depend�ncia das t�rmicas", disse ao lembrar tamb�m que parte da energia e�lica gerada no Pa�s n�o est� sendo aproveitada por falta de linh�es para levar a energia dos ventos ao sistema.


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