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Estado de Minas

CPI da Petrobras tentar� ouvir Costa em sess�o fechada

O governo Dilma Rousseff montou nos �ltimos dias uma opera��o de "conten��o de danos" para o depoimento de Costa


postado em 17/09/2014 11:49 / atualizado em 17/09/2014 12:11

Bras�lia - A CPI mista da Petrobras tentar� ouvir, em sess�o reservada a partir das 14h30, o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Desde o dia 29 de agosto, o ex-dirigente da estatal est� prestando depoimentos em um acordo de dela��o premiada no qual tem revelado suspeitas de corrup��o na Petrobras e crimes de pagamento de propina a dezenas de pol�ticas, inclusive do PMDB e do PT.

O governo Dilma Rousseff montou nos �ltimos dias uma opera��o de "conten��o de danos" para o depoimento de Costa. O Pal�cio do Planalto teme que, se o ex-diretor resolver falar, Dilma pode sair extremamente desgastada a 19 dias do primeiro turno das elei��es. Os oposicionistas, principalmente os ligados ao tucano A�cio Neves, apostam nas revela��es dele para que o candidato possa ainda chegar ao segundo turno - ele est� 11 pontos porcentuais atr�s da candidata do PSB, Marina Silva, segundo a pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a Rede Globo e divulgada na ter�a-feira, 16,

A aposta inicial dos governistas � de que o ex-diretor permane�a em sil�ncio durante o depoimento � CPI mista, que ocorrer� sob forte esquema de seguran�a. A tend�ncia � de que ele n�o queira falar diante da presen�a da imprensa para n�o quebrar o acordo de dela��o premiada que costura com a Justi�a Federal. Ele pretende revelar o que sabe em troca de significativa redu��o de pena.

O presidente da CPI mista, senador Vital do R�go (PMDB-PB), anunciou, na ter�a-feira, 16, que a sess�o para ouvir Costa ser� inicialmente aberta, mas concordou em faz�-la reservada caso haja um entendimento entre os integrantes da comiss�o. Parlamentares da base e da oposi��o - entre eles o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), j� afirmaram que topam fazer a sess�o reservada. Eles acreditam que, dessa forma, o ex-diretor poderia dar detalhes da dela��o � comiss�o sem quebrar o acordo que firmou com a Justi�a.

O depoimento de Costa � aguardado com expectativa. De acordo com reportagens publicadas nos �ltimos dias, ele citou os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o (PMDB), o atual e ex-presidente do PP, respectivamente os senadores Ciro Nogueira (PI) e Francisco Dornelles (RJ), o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), os governadores do Cear�, Cid Gomes (PROS), do Maranh�o, Roseana Sarney (PMDB), os ex-governadores do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em acidente a�reo h� um m�s, o tesoureiro nacional do PT, Jo�o Vaccari Neto, e deputados e senadores de pelo menos cinco partidos pol�ticos.

Escoltado pela Pol�cia Federal, o ex-diretor decolou �s 10 horas da manh� de Curitiba, em avi�o da corpora��o com destino � capital federal. Costa viajar� algemado. O avi�o da PF � o mesmo que trouxe para a capital os condenados no processo do mensal�o. No Congresso, o ex-diretor vai ser acompanhado pela Pol�cia Legislativa e ter� direito a transitar e ficar sem algemas.


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