(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

A�cio e Dilma se enfrentam no �ltimo debate antes do 2� turno

Veja quais foram os principais pontos discutidos pelos presidenci�veis


postado em 24/10/2014 22:12 / atualizado em 25/10/2014 10:27

(foto: Christophe Simon/AFP Photo)
(foto: Christophe Simon/AFP Photo)

 

1º Bloco - Corrup��o e empregabilidade

O candidato A�cio Neves (PSDB) fez a primeira pergunta, citando a reportagem de capa da Revista Veja, que traz uma den�ncia feita durante a dela��o premiada do doleiro Alberto Youssef de que Lula e Dilma saberiam dos desvios feitos na Petrobras e perguntou a candidata se ela sabia da corrup��o. A presidente candidata � reelei��o diz que a revista faz "uma oposi��o sistem�tica" a ela com "cal�nia e difma��o". Dilma disse ainda que a revista n�o apresentou provas e tenta dar um golpe na reta final da campanha. A�cio, por sua vez, afirmou que durante a dela��o premiada o r�u s� tem benef�cios se apresentar provas.


Dilma optou por tratar de temas considerados postivos de seu governo. Na primeira pergunta ela abordou a cria��o de empregos e perguntou a A�cio o que ele acha da declara��o do Arm�nio Fraga, cotado para ser ministro da fazenda, de que o sal�rio m�nimo no Brasil est� alto demais. Na resposta, A�cio atacou a infla��o do governo Dilma.  "O governo do PT fracassou na condu��o da economia", afirmou A�cio.

A�cio perguntou sobre o financiamento do BNDES para construir um porto em Cuba e porque o documento � secreto. Dilma disse que o governo dela n�o tem nada a esconder e que a constru��o do porto gerou v�rios empregos no Brasil. A�cio, por sau vez, afirmou que pedir� a Procuradoria Geral da Rep�blica para investigar o prazo de 25 anos do financiamento e as raz�es que levaram a garantia a ser dado em pesos cubanos. 

Nas duas outras perguntas de Dilma ela destacou os programas Minha Casa, Minha Vida e Pronatec, enquanto A�cio voltou a atacar o que chama de descontrole da infla��o no governo Dilma.

2º Bloco - Aluguel e educa��o 

No segundo bloco, as perguntas foram feitas por eleitores indecisos. O primeiro questionou a presidente Dilma sobre o aumento dos pre�os do aluguel e o que ela poderia fazer para melhorar a situa��o. A presidente falou mais uma vez do Minha Casa, Minha Vida. "N�s vamos fazer mais 3 milh�es de casas do MCMV, reajustando a faixa de renda", afirmou Dilma. J� A�cio disse que vai ampliar o programa.  A segunda pergunta foi sobre as propostas para educa��o para o candidato A�cio Neves, que destacou o que fez durante seu governo em Minas. "Vamos come�ar pelas creches. Elas ficar�o abertas at� 20h da noite, assim como as pr�-escolas".

A terceira pergunta foi sobre corrup��o e questionou Dilma sobre a proposta para acabar com ela. A candidata concordou dizendo que a lei � branda e afirmou que prop�s cinco grandes medidas de combate a impunidade: transformar em crime eleitoral o caixa 2, criminalizar o funcion�rio p�blico que enriquece sem comprovar a origem, al�m da perda dos bens. Outra proposta foi a cria��o de uma inst�ncia superior para julgar mais r�pido os crimes de colarinho branco.

Na r�plica, A�cio disse que os brasileiros n�o suportam mais abrir os jornais e verem casos de corrup��o. O tucano critica a falta de a��o do PT para que as propostas de Dilma conseguissem avan�ar. "Vamos tirar o PT do governo", afirma A�cio.  Dilma, por sua vez, diz que o partido de A�cio tinha a pr�tica de engavetar todos os tipos de a��es. "Nunca compactuei com corrupto ou corrup��o", afirmou Dilma

A quarta pergunta foi sobre como assegurar a aposentadoria no futuro diante do enevelhecimento da popula��o. A�cio disse que pretende rever o fato previdenci�rio para n�o afetar a renda dos aposentados. J� Dilma ressaltou que o fator previdenci�rio foi criado no governo FHC e que � preciso abrir a discuss�o com as centrais sindicais. A�cio, por sua vez, disse que o fator previdenci�rio foi derrubado pelo Congresso, mas que o presidente Lula vetou a proposta. 

3º Bloco - Assist�ncia social e agricultura

No terceiro bloco, a primeira pergunta foi de A�cio Neves, que questionou Dilma sobre os motivos do Fundo Nacional de Assist�ncia ter repassado apenas 11% da verba. Dilma rebateu dizendo que o centro da pol�tica de assist�ncia social do governo dela � o Bolsa Fam�lia e que os repasses desse programa nunca atrasaram. Na vez de Dilma perguntar, ela atacou o governo dos correligion�rios do A�cio em S�o Paulo e se houve falta de planejamento em rela��o � �gua. "Houve do seu governo", respondeu A�cio. O tucano disse que a falta de �gua � um problema de toda regi�o sudeste e que o eleitorado, que elegeu o PSDB no primeiro turno em SP, aprovou a gest�o tucana. O contra-ataque de Dilma foi afirmando que a responsabilidade da �gua � dos estados. "N�o planejar no estado mais rico do pa�s � uma vergonha", afirmou. Na tr�plica, A�cio disse que a transposi��o do Rio S�o Francisco ainda n�o ficou pronta.
Dilma fez uma pergunta para A�cio sobre os planos do senador para a agricultura e outra sobre as restri��es que o PSDB j� teve ao Pro Uni. A�cio foi mais incisivo e questionou a presidente sobre quem est� governando o pa�s, enquanto ela est� em campanha, aproveitando para abordar a proposta dele de fim da reelei��o. Dilma disse que considera o ponto mais importante da Reforma Pol�tica o fim do financiamento empresarial das campanhas. A�cio tamb�m questionou o que a presidente pensa dos condenados do Mensal�o. Dilma n�o respondeu e contra-atacou, citando o Mensal�o Mineiro e o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), que renunciou para evitar que fosse cassado. A�cio, por sua vez, disse que o principal articulador do Mensal�o mineiro � Walfrido Mares Guia, que � um dos coordenadores da campanha de Dilma em Minas Gerais.

4º Bloco - Saneamento b�sico e combate �s drogas 

No �ltimo bloco, foi novamente a vez dos eleitores indecisos. A primeira pergunta foi sobre saneamento b�sico. Dilma afirmou que tem o compromisso de acelerar o tratamento e coleta do esgoto e que o governo federal est� investindo R$ 70 bilh�es em parceria com munic�pios. A�cio, por sua vez, disse que vai desonerar as empresas de saneamento. A segunda pergunta foi sobre seguran�a p�blica e A�cio disse que os recursos n�o ser�o mais represados, como, segundo ele, est� acontecendo.

"Anunciei uma pol�tica de fronteiras, que hoje est�o desguarnecidas. � por onde entram drogas e armas. Vamos ter uma rela��o diferente com os pa�ses que produzem drogas. Vamos fazer uma profunda reforma no c�digo penal. A terceiriza��o de responsabiliades � muito grave. O governo federal gasta apenas 13% em seguran�a p�blica", afirmou A�cio. J� Dilma citou que durante o governo dela mais de 640 toneladas de drogas foram apreendidas

A terceira pergunta foi sobre as pol�ticas de combates �s drogas. Dilma cita os centros de comando e controle que funcionaram na Copa do Mundo e que precisa controlar as divisas dos estados, al�m da fronteira do pa�s. E cita que modifique a constitui��o para que o governo federal posa trabalhar junto com os estados. A�cio, por sua vez, prop�s um "multir�o de resgate" para que os jovens que n�o completarem o ensino fundamental e m�dia recebam uma bolsa de um sal�rio m�nimo para concluir. A �ltima pergunta de eleitores indecisos foi de uma desempregada, de 55 anos, e quer saber propostas para o mercado de trabalho de pessoas "maduras". A�cio diz que a solu��o � a voltar a crescer para gerar empregos mais qualificados. "O atual governo perdeu a capacidade de recuperar o crescimento, pois n�o gera confian�a nos investidores", afirmou A�cio. A candidata � reelei��o, Dilma, disse que h� uma car�ncia imensa de trabalho qualificado no Brasil.

Considera��es finais
Dilma disse que o Brasil est� construindo o pa�s do amor, da esperan�a e da uni�o e da solidariedade, que valoriza o trabalho e a energia empreendedora. Disse que � um pa�s que cresce e faz as pessoas crescerem, que olha para as mulheres, negros e os jovens. Dilma diz que as pessoas que lutaram tanto para melhorar de vida. "O Brasil fez as pessoas melhorarem de vida e n�o se pode deixar voltar atr�s", afirmou.


A�cio, por sua vez, disse que chegou ao final da campanha honrado pelo apoio que recebeu. Disse que � o candidato da mudan�a e citou o av� Tancredo Neves, que morreu antes de assumir o cargo. O tucano se sente  vitorioso por ter travado o "bom combate, com boa f�".

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)