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Estado de Minas

PT cobra de Dilma di�logo e participa��o ativa no governo

Dirigentes do partido ainda convidaram Dilma para participar da reuni�o do diret�rio nacional que acontece no fim de novembro,


postado em 04/11/2014 06:00 / atualizado em 04/11/2014 07:45

Em Brasília, comando petista decide preparar um grande ato para a posse de Dilma em 1º de janeiro(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Em Bras�lia, comando petista decide preparar um grande ato para a posse de Dilma em 1� de janeiro (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A presidente Dilma Rousseff ter� de enfrentar um PT menos conformado e mais exigente no segundo mandato. Em sua primeira reuni�o ap�s a reelei��o, a Executiva Nacional do partido aprovou, ontem, em Bras�lia, uma resolu��o na qual defende mais di�logo com a presidente e maior influ�ncia da legenda no Planalto, inclusive na defini��o dos rumos da pol�tica econ�mica. Os petistas avaliaram que o PT precisa ter voz mais atuante na administra��o federal. “O PT deve participar ativamente das decis�es acerca das primeiras medidas do segundo mandato, particularmente no debate sobre a pol�tica econ�mica, a reforma pol�tica e a defesa da regulamenta��o dos meios de comunica��o”, diz um trecho de uma minuta da resolu��o.

Nos primeiros quatro anos, o estilo centralizador de Dilma e o fato de ela n�o ser umA militante hist�rica da legenda foram criticados por integrantes do partido. Com a recondu��o da presidente ao Pal�cio do Planalto, a dire��o do PT quer que ela esteja mais pr�xima da sigla. “Quando a gente fala em ampliar o di�logo, � tamb�m refor�ar o papel do PT no governo. A presidente j� deu ao nosso presidente – Rui Falc�o – status maior para participar do governo. � s� aprimorar e lubrificar um pouco mais os esfor�os”, afirmou o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

N�o por acaso, os dirigentes convidaram Dilma para participar da reuni�o do diret�rio nacional que acontece no fim de novembro, em Fortaleza. “Se ela tiver possibilidade, seria importante para esta primeira reuni�o ela ter uma participa��o”, afirmou Rui Falc�o, que comandou o encontro de ontem. Em meio � onda de protestos questionando o resultado das urnas, a Executiva decidiu tamb�m preparar um grande ato para a posse, em 1º de janeiro, para refor�ar a ideia de que o partido, prestes a completar um ciclo de 16 anos no governo, conquistou uma vit�ria leg�tima.

Ser�o mobilizados especialmente os movimentos sociais, numa tentativa de reeditar a posse do ex-presidente Lula em 2002. “Queremos fazer da posse uma grande festa popular, semelhante � de Lula em 2002. Tivemos uma vit�ria significativa, que teve a participa��o do PT, da juventude, das mulheres e dos que, embora n�o apoiando todas as nossas medidas, entenderam o que estava em jogo: avan�ar ou retroceder na linha do neoliberalismo que representava o candidato oponente”, disse o presidente da sigla.

Outro tema abordado na resolu��o � o “enfrentamento das acusa��es de corrup��o”. Durante a campanha, o partido sofreu um desgaste com as den�ncias de pagamento de propina na Petrobras. “O PT tem que retomar sua capacidade de fazer pol�tica cotidiana e sua independ�ncia frente ao Estado, e ser muito mais pr�-ativo no enfrentamento das acusa��es de corrup��o, em especial no ambiente dos pr�ximos meses, em que setores da direita v�o continuar premiando delatores”, acrescenta a minuta.

C�mara

Ainda ontem, a Executiva Nacional do PT analisou a disputa pelo comando da C�mara dos Deputados e decidiu bater o p� e lutar para manter o rod�zio na presid�ncia da Casa. Com o fim do mandato do peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), pelo combinado, o pr�ximo presidente deveria ser petista. Mas o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) j� avisou que a altern�ncia n�o � “estatut�ria” e se antecipou ao lan�ar o pr�prio nome.

“N�s sabemos das movimenta��es do PMDB. N�o vou nem dar palpite. N�s respeitamos a pretens�o de qualquer pessoa. Qualquer deputado tem direito a ser candidato a presidente”, desconversou o l�der do PT na C�mara, Vicentinho (SP). Ele defendeu o rod�zio, no entanto, e anunciou que o tema ser� debatido novamente em uma reuni�o na tarde de hoje. “O que n�s queremos � que se mantenha a tradi��o de um acordo que ocorre entre os maiores partidos. A pen�ltima foi do PT, a �ltima, do PMDB. Ent�o, se mantiver o acordo, a pr�xima ser� do PT”, explicou o deputado federal. No encontro, o ministro de Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini, lembrou as dificuldades na rela��o com o novo Congresso, que se tornou mais pulverizado, com 28 partidos na C�mara. (Com ag�ncias)


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