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Estado de Minas

PF abre interrogat�rio de executivos presos

Sobe para 23 o total de detidos na s�tima fase da Opera��o Lava a Jato. Concentrados em Curitiba, eles come�am a depor, enquanto defensores tentam obter habeas corpus


postado em 16/11/2014 06:00 / atualizado em 16/11/2014 07:27

 

(foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo/Estadão Conteúdo )
(foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo/Estad�o Conte�do )
 

Bras�lia – Cinco pessoas com mandado de pris�o expedido na Opera��o Lava a Jato, entre elas, a c�pula da construtora Camargo e Corr�a, se entregaram � Pol�cia Federal entre o fim da noite de sexta-feira e ontem. Agora, s�o 23 os presos na s�tima fase das investiga��es, chamada pela corpora��o de “Ju�zo Final”. Concentrados na Superintend�ncia da PF no Paran�, eles come�aram ontem a prestar depoimento sobre a suposta participa��o em esquema de corrup��o na Petrobras.

S�rgio Cunha Mendes, vice-presidente da construtora Mendes J�nior, chegou a Curitiba em seu jatinho particular por volta das 23h45. Ele foi procurado em sua casa no Lago Sul, em Bras�lia, durante o dia. De acordo com a defesa, o empres�rio estava, no entanto, com a fam�lia em Belo Horizonte, de onde negociou a apresenta��o � pol�cia para evitar constrangimento.

Advogados dos empres�rios relataram que eles dormem nos corredores da superintend�ncia, j� que o espa�o da carceragem n�o comporta 23 presos. A superlota��o fez, inclusive, com que quatro pessoas presas por tr�fico de drogas tivessem que ser transferidas para uma cadeia da Pol�cia Civil. Ontem, o Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o, em Porto Alegre, negou tr�s pedidos de habeas corpus. Outros executivos aguardam que a Justi�a decida sobre requisi��es do mesmo tipo. Dezenove dos 25 mandados expedidos s�o de pris�o tempor�ria, cujo prazo de carceragem � de cinco dias, prorrog�veis por igual per�odo.

A Pol�cia Federal cumpriu ainda 49 mandados de busca e apreens�o. Nesta fase, a PF e o Minist�rio P�blico Federal no Paran� recolhem provas do bra�o do esquema de corrup��o na Petrobras, detalhado nas dela��es premiadas de nove investigados, como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da petrol�fera Paulo Roberto Costa.
As outras seis pris�es s�o preventivas – quando n�o h� prazo de dura��o determinado em lei, mas deve atender aos princ�pios da proporcionalidade e necessidade. Em entrevista coletiva no Paran�, que comanda a for�a-tarefa de apura��es da Lava a Jato, o delegado da PF Igor Rom�rio de Paula disse que “as pessoas investigadas tinham o h�bito de dormir em hot�is, em outros apartamentos”. “Eles tinham a inten��o de ficar fora de casa, temendo que essa opera��o fosse realizada”, relatou.

A maioria dos presos foi levada a Curitiba em avi�o da PF, que saiu do Rio de Janeiro – onde se concentraram presos do estado, de S�o Paulo, de Minas Gerais e de Pernambuco –, e chegou � capital paranaense �s 4h30 de ontem. Advogados dos presos reclamaram por n�o ter tido acesso aos clientes. Juliano Breda, que representa presos ligados � OAS, disse ter pedido � Justi�a do Paran� acesso a seus clientes. “Requeremos judicialmente no plant�o que todos os advogados possam ter acesso aos seus clientes. � um direito fundamental tanto de cidad�os como do pr�prio advogado ter acesso pessoal e reservado com cada cliente”, afirmou Breda.

Continuam foragidos Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Adarico Negromonte Filho. O primeiro � apontado como operador do PMDB no suposto esquema de corrup��o na Petrobras. De acordo com as investiga��es, ele era o interlocutor entre o partido e as empreiteiras. J� Negromonte era, segundo as apura��es, um “mula” de Youssef, sendo respons�vel pela retirada de dinheiro em esp�cie e distribui��o.


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